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‘É uma tendência no mundo inteiro’, diz Alckmin sobre redução da escala 6x1

Reprodução
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, defendeu o avanço da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que extingue a escala 6X1, apresentada pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP). O tema ganhou as redes sociais nos últimos dias.
“Isso não foi ainda discutido, mas acho que é uma tendência no mundo inteiro. À medida que a tecnologia avança, você pode fazer mais com menos pessoas e ter uma jornada menor. Esse é um debate que cabe à sociedade e ao parlamento”, disse, em Baku, no Azerbaijão, onde representa o Brasil na COP29. A PEC muda o artigo 7 da Constituição, que, hoje, prevê um regime de trabalho de 44 horas semanais — permitindo aos empregadores que adotem para seus funcionários uma escala com seis dias de trabalho e um dia de descanso. O projeto diminui a duração para 36 horas semanais e inclui uma previsão de jornada de trabalho com quatro dias. Ele determina que o regime seja implementado em até 360 dias após a publicação da emenda constitucional. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu que o tema seja tratado por acordos coletivos. Cortes de gastos. Geraldo Alckmin também foi questionado pela imprensa sobre o pacote de medidas de redução de despesas que está sendo elaborado pela equipe econômica do governo. O vice-presidente não respondeu se está no radar do Planalto limitar o reajuste do salário mínimo em 2,5%, como prevê o arcabouço fiscal. Também evitou comentar se a Previdência dos militares será afetada. Mas afirmou que o governo vai cumprir com as regras de controle de gastos.
“O presidente Lula deixou claro, cumprirá rigorosamente o arcabouço fiscal. Ou seja, déficit primário zero. É compromisso do governo a questão do arcabouço fiscal. [...] Quem vai detalhar a maneira como se vai fazer essa redução de despesa é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Mas o Brasil terá uma política fiscal rigorosa”, afirmou. A intenção de Haddad é que o pacote seja concluído ainda nesta semana. Ele e Lula vêm fazendo reuniões com ministros de áreas afetadas que resistem em ceder, sobretudo em relação a políticas sociais.
Fonte: O Tempo.

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