Vigilante Noturno é Baleado em Poços de Caldas: Polícia Acredita em Retaliação do Tráfico
De acordo com a Polícia Militar, suspeita-se que o ataque tenha sido uma represália por parte de traficantes, já que a vigilância noturna poderia representar uma ameaça para o tráfico de drogas. Um vigilante noturno que trabalhava na subestação da Cemig foi atingido por disparos na noite de terça-feira (12), em Poços de Caldas (MG). Conforme informações da PM, o homem de 54 anos relatou que realizava a vigilância a partir de um carro estacionado no local quando um indivíduo abriu a porta do veículo e disparou contra ele.
Ainda segundo a Polícia Militar, o tiro acertou o lábio superior esquerdo da vítima e quebrou alguns de seus dentes. O vigilante, em depoimento à polícia, afirmou que o suspeito ordenou que ele ligasse para sua esposa e se despedisse. A vítima atendeu ao pedido do criminoso e contou sobre o ataque. Após a ligação, o agressor orientou o vigilante a deixar o local com o carro, sem acionar a polícia. O vigilante seguiu até um portão trancado, não tendo as chaves, e, por isso, deixou o veículo ligado, saindo a pé e passando entre as grades. Aproximadamente 30 minutos depois, ele conseguiu pedir ajuda à Polícia Militar.
Os policiais se dirigiram à Rua Antônio Bernardino da Costa, onde encontraram o vigilante e solicitaram o suporte do Samu.
Segundo a PM, a vítima informou que não conhece o autor do disparo. Ele acredita que o atentado tenha sido uma represália de traficantes que atuam nas proximidades, visto que a vigilância no período noturno poderia comprometer o tráfico de drogas. O vigilante foi encaminhado à Santa Casa de Poços de Caldas, onde deveria passar por cirurgia para remoção de fragmentos da bala e de dentes que ficaram alojados na parte interna da bochecha direita. A assessoria do hospital comunicou na quarta-feira (13) que ele está internado em estado estável e ainda aguarda a cirurgia. Ele está previsto para ser transferido para o Hospital Poços de Caldas.
A polícia realizou buscas para identificar o autor do crime, mas até o momento não obteve êxito. A perícia foi chamada para coletar evidências que possam auxiliar nas investigações.
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