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Varginha é reconhecida como a segunda cidade mais segura para morar em Minas Gerais


Divulgação


Varginha é uma das mais seguras de Minas Gerais dentre os municípios com mais de 100 mil habitantes. Os dados são do Anuário 2024 de Cidades mais Seguras do Brasil, iniciativa da MySide que compila os dados de do Ministério da Saúde e do IBGE.

A taxa registrada em Varginha é 5,7 homicídios a cada 100 mil habitantes.

Araxá lidera o ranking de Minas Gerais, com taxa de 3,6. Depois de Varginha, estão as cidades de Muriaé, Ituiutaba e Barbacena.

Metodologia da pesquisa
O anuário 2024 Cidades Mais Seguras do Brasil© é fundamentado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde.

O principal indicador utilizado para classificar as cidades foi a quantidade de assassinatos por 100 mil habitantes. Esse indicador é amplamente reconhecido como uma medida sólida e universal de segurança pública. Organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), utilizam essa taxa em seus relatórios, considerando-a fundamental para comparações regionais e temporais. A utilização desse indicador permite ajustar os números absolutos de homicídios pelo tamanho da população, facilitando análises comparativas e a formulação de políticas públicas eficazes.

Para calcular o índice, foram analisados os dados de todos os 1,5 milhões de óbitos ocorridos em 2023 no Brasil, conforme o Painel de Monitoramento da Mortalidade da SVSA.

A SVSA consolida os dados por meio do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), estabelecido em 1979. No SIM, são inseridos os detalhes de todos os atestados de óbito no Brasil, sendo as informações de responsabilidade do médico que emite o laudo. Após o preenchimento, o documento é encaminhado para os Cartórios de Registro Civil. As Secretarias Estaduais de Saúde são encarregadas de coletar essas informações junto aos estabelecimentos de saúde e cartórios, enviando posteriormente para o Ministério da Saúde via SIM.

Optamos por utilizar os dados do Ministério da Saúde como base para o número de assassinatos por ser uma fonte que segue critérios uniformes em todos os estados, garantindo a consistência metodológica necessária para comparações confiáveis.



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