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UNIFAL-MG oficializa Política de Cultura e reforça a perspectiva inclusiva e de democratização do acesso às iniciativas institucionais da área

  • gazetadevarginhasi
  • há 1 dia
  • 3 min de leitura


Reprodução
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A Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) oficializou, no dia 14 de abril, sua Política Institucional de Cultura, em evento realizado no Museu da Memória e Patrimônio. A cerimônia marcou a assinatura da Resolução nº 90, de 22 de outubro de 2024, aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), que estabelece as diretrizes para a atuação cultural da universidade.
Durante o evento, o reitor Prof. Sandro Amadeu Cerveira destacou que, embora a criação de uma política cultural seja um passo fundamental, é necessário ir além: investir, refletir e valorizar a cultura como parte essencial da condição humana. “Sem cultura, não somos humanos. Ela nos conecta com nossa identidade e humanidade”, afirmou, defendendo o papel da universidade como centro produtor de cultura.
A política reconhece a cultura como um fenômeno social e humano amplo, e tem como fundamentos a inclusão, a diversidade, a equidade e a sustentabilidade. As ações culturais propostas pela universidade incentivam a participação ativa da comunidade acadêmica e da sociedade civil, valorizando a acessibilidade e o envolvimento intergeracional.
A coordenadora de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), professora Daniela Aparecida Eufrásio, destacou o caráter coletivo da construção do documento. Segundo ela, a política fortalece as ações culturais da UNIFAL-MG e inaugura um novo ciclo de desafios e conquistas.
A pró-reitora adjunta de Extensão e Cultura, Profa. Giovana de Fátima Lima Martins, ressaltou a importância simbólica e institucional da medida, especialmente em um ano comemorativo para a universidade. Ela defendeu a ampliação dos espaços de vivência cultural no ambiente acadêmico e reforçou a importância de trazer a comunidade para dentro da universidade. “Queremos mais cultura, mais ocupação dos espaços pela sociedade”, declarou.
A solenidade contou com a presença de representantes de órgãos culturais dos municípios de Alfenas, Poços de Caldas e Varginha. O jornalista Agnaldo Montesso, da Fundação Cultural de Varginha, celebrou a iniciativa da UNIFAL-MG e destacou a importância da política para os agentes culturais da região.
Marianna Gonçalves de Carvalho Leite, diretora de Políticas Culturais da Secretaria de Cultura de Poços de Caldas, parabenizou a universidade por institucionalizar uma política pública cultural e afirmou que a parceria entre o poder público e a academia é fundamental.
O secretário de Cultura de Poços, Luiz Fernando Gonçalves, destacou o papel transformador da cultura, especialmente para pessoas que não tiveram acesso ao ensino formal. “A cultura é o que une as pessoas e conta a nossa história”, afirmou.
Já Isabelle Medeiros, da Secretaria de Cultura de Alfenas, afirmou que a política da UNIFAL-MG será referência para a implementação do Plano Municipal de Cultura da cidade. Ela destacou o apoio da universidade como essencial para essa construção.

Mesa-redonda debate desafios e caminhos
Logo após a cerimônia, foi realizada a mesa-redonda “Desafios para a implementação da Política Cultural da UNIFAL-MG”, mediada pela professora Daniela Eufrásio. Participaram a diretora de políticas culturais Isabelle Medeiros, o servidor e articulador cultural Danilo Abreu, e o artista visual e docente Ronaldo Auad.
Isabelle ressaltou que a política, construída durante a pandemia, é uma ferramenta científica para organizar ações, estimular a economia criativa e integrar territórios. Ela defendeu a valorização de saberes populares, a criação de cursos em artes e a previsão orçamentária contínua para garantir a sustentabilidade das ações culturais.
O professor Ronaldo Auad criticou a ausência de uma galeria universitária para exposições e sugeriu que esse espaço sirva como campo formativo em curadoria e montagem. Também propôs programações contínuas e maior integração entre cultura popular e os projetos acadêmicos.
Danilo Abreu reforçou a importância da valorização das culturas populares, afro-brasileiras e indígenas, e destacou o papel do NEABI. Ele também chamou atenção para os efeitos dos cortes orçamentários sobre estudantes cotistas e trabalhadores terceirizados, e defendeu que o Fórum de Cultura seja um instrumento de pressão para garantir orçamento específico para cultura.

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Gazeta de Varginha

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