Os ucranianos estão cada vez mais acostumados a viver sem eletricidade e água devido aos frequentes ataques russos à infraestrutura de energia do país. Com o maior ataque aéreo desde o início da guerra em fevereiro de 2022, realizado na última segunda-feira (26), a situação ficou ainda mais complicada para milhões de pessoas em cidades como Kiev, Odessa e Donetsk, onde a empresa de energia DTEK implementou cortes programados.
Com o inverno se aproximando, a demanda por eletricidade deve aumentar, e a preocupação com a capacidade de manter as infraestruturas críticas funcionando também cresce. O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, afirmou que a prioridade é reparar e reconstruir as instalações danificadas pelos bombardeios. Ele destacou que bilhões estão sendo investidos em medidas de proteção para minimizar o impacto dos ataques.
Os apagões constantes levaram muitos ucranianos a buscar alternativas de energia, como geradores e painéis solares subsidiados pelo governo. No entanto, a situação é particularmente preocupante para os próximos meses, com o rigoroso inverno ucraniano à espreita.
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