Transferência de escola causa revolta e preocupação em pais, estudantes e professores em Elói Mendes

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Mudança de escola em Elói Mendes gera protestos e preocupações entre a comunidade escolar A transferência da Escola Estadual São Luiz Gonzaga para outro prédio tem gerado preocupações entre alunos, pais, professores e servidores em Elói Mendes, no Sul de Minas. A decisão da prefeitura de devolver o prédio da escola a motivos ou manifestações e uma audiência pública na Câmara de Vereadores, reunindo a comunidade para discutir o tema.

Atualmente, a escola atende mais de 400 estudantes, que, a partir do próximo ano, serão remanejados para a Escola Estadual Brasileira Alves Pereira. A mudança foi motivada por solicitação da prefeitura, que é proprietária do espaço.

A mudança preocupa professores, pais e alunos. "Vai prejudicar muito o ensino, não só dela, mas de outros alunos também. Isso vai ser pautado para habilidades de todos, não só ela, mas todos" , disse Fabiano Cândido de Oliveira, pai de uma aluna.

Mirian Beatriz de Oliveira, mãe de um estudante com Transtorno do Déficit de Atenção, teme pela readaptação do filho: "Ele melhorou bem aqui. Aí vai para outra escola que a gente não sabe qual. Para eu começar tudo do zero de novo com o meu menino não dá" , lamentou.

A prefeitura afirmou que o pedido de devolução do prédio foi feito pela futura administração, liderado pela vice-prefeita eleita, Bebeth Valias (PSD). Segundo ela, a medida visa economizar com o aluguel atual da prefeitura e de um galpão em Varginha, onde estão os arquivos municipais. “A prefeitura vai dar apoio para a mudança, e os alunos e professores serão beneficiados, pois vão para um local que é de fato uma escola” , argumentou.

O prefeito Paulo Roberto Belato Carvalho (PV), entretanto, alegou que a decisão não partiu de sua gestão e que há recursos suficientes para manter o aluguel sem a necessidade de solicitar o prédio. Após audiência pública, a Câmara Municipal informou que solicitou esclarecimentos à prefeitura e às escolas e agendou uma reunião com o Ministério Público para tratar do assunto.

Fonte: G1