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TCU decide se Lula pode ficar com relógio de ouro dado por grife francesa

O Tribunal de Contas da União (TCU) deve decidir na quarta-feira (7) se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá de devolver um relógio avaliado em R$ 60 mil que recebeu de presente em 2005, no seu primeiro mandato. A peça é feita de ouro branco 16 quilates e prata de 750.
O Cartier Santos Dumont foi dado pela grife francesa durante uma visita oficial de Lula a Paris, para as celebrações do Ano do Brasil na França, iniciativa dos dois governos para promover relações bilaterais. O caso chegou ao TCU após questionamento do deputado federal Sanderson (PL-RS).
Há um parecer da área técnica do TCU dizendo que Lula não é obrigado a devolver o relógio de luxo porque, na época em que ele ganhou a peça da Cartier, ainda não havia a regra que diz que o presidente só pode levar para casa após o fim do mandato os chamados itens personalíssimos – peças de uso pessoal e baixo valor.
Mas a questão divide o plenário do TCU por causa do caso das joias sauditas que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu ficar com elas. A Polícia Federal o indiciou após, segundo investigação, ele tentar vender todas. Agora, a defesa de Bolsonaro pede o arquivamento da ação no TCU justamente com base no episódio do relógio Cartier de Lula.
Independentemente do que o TCU decidir, o processo em que a PF indiciou Bolsonaro tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), tendo o ministro Alexandre de Moraes como relator. E ele pode tomar uma decisão diferente daquela adotada pelos ministros da corte de contas. Amantes, a Procuradoria-Geral da República (PGR) precisa se pronunciar sobre o indiciamento pela PF.
Fonte: O Tempo

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