São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são as economias mais inovadoras do Brasil, conforme a primeira edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), divulgada nesta segunda-feira (5) pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O IBID é medido em uma escala de 0 a 1 e considera diferentes aspectos para identificar líderes nacionais e regionais em inovação. Ele é composto por 74 indicadores, divididos em sete pilares: instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia, e economia criativa. Esses pilares se subdividem em 21 dimensões, como crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento, e ativos intangíveis.
São Paulo se destaca como líder nacional com um IBID de 0,891. Em seguida estão Santa Catarina (0,415), Paraná (0,406), Rio de Janeiro (0,402) e Rio Grande do Sul (0,401). A média nacional é de 0,291.
Primeiro Índice Brasileiro O IBID foi desenvolvido com base na metodologia do Índice Global de Inovação (IGI) da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). O índice brasileiro é o sexto índice nacional criado a partir dessa metodologia, seguindo a União Europeia, China, Índia, Colômbia e Vietnã.
O IGI, publicado desde 2007, classifica 132 países de acordo com suas potencialidades e desafios. Na edição mais recente de 2023, o Brasil ocupou a 49ª posição no ranking mundial e a primeira posição no ranking regional da América Latina e Caribe, subindo cinco colocações em relação ao ano anterior.
"O Brasil é um país de dimensões continentais com uma profunda diversidade ao longo de seu território vasto. Essa diversidade é retratada por indicadores econômicos, sociais, ambientais, culturais e demográficos. O objetivo do IBID é preencher uma lacuna importante no sistema estatístico nacional, fornecendo um retrato da realidade do Brasil no campo da inovação sob uma perspectiva regional e territorial", explica Rodrigo Ventura, economista-chefe do INPI.
fonte:AgenciaBrasil
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