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STJ mantém multa bilionária contra Ternium em disputa com CSN sobre Usiminas

STJ mantém multa bilionária contra Ternium em disputa com CSN sobre Usiminas
Divulgação
STJ mantém multa contra Ternium em disputa com CSN pelo controle da Usiminas
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou, nesta terça-feira (3), o recurso da Ternium no processo envolvendo a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) sobre a disputa pelo controle da Usiminas. A multa de R$ 5 bilhões imposta à Ternium foi mantida, embora ajustes na correção monetária e nos honorários advocatícios possam reduzir o valor.

A batalha judicial, que já dura mais de uma década, gira em torno da Oferta Pública de Ações (OPA). A CSN alega que a Ternium assumiu o controle da Usiminas em 2011, quando adquiriu parte da empresa, e deveria ter oferecido compra aos acionistas minoritários. A Ternium, no entanto, sustenta que só passou a exercer controle em 2023, quando aumentou sua participação no bloco controlador para 61,3%.

Nova decisão e reação da Ternium
O STJ já havia determinado o pagamento da multa em junho, revertendo decisões judiciais anteriores que favoreciam a Ternium. No julgamento desta terça, a corte negou a apelação da companhia, ajustando apenas detalhes financeiros.

Em nota, a Ternium afirmou que recorrerá novamente. “A decisão contradiz o marco regulatório para Oferta Pública de Ações, trazendo insegurança jurídica ao mercado de capitais brasileiro”, declarou a empresa. A Ternium também destacou um parecer da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) afirmando que não houve alienação de controle que justificasse a OPA.

STF e a incerteza jurídica
Simultaneamente, o caso pode ganhar novos desdobramentos no Supremo Tribunal Federal (STF), onde está em análise uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que busca esclarecer os critérios para obrigatoriedade da OPA. A decisão, a cargo do ministro André Mendonça, pode fortalecer ou enfraquecer os argumentos da Ternium.

Entidades como a Casa Civil, o Senado Federal e a CVM já se manifestaram no processo, defendendo que o tema deve ser decidido no STJ. O Senado também questionou a legitimidade da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), autora da ação, para apresentar o pedido.

A disputa entre Ternium e CSN reflete preocupações maiores do mercado sobre segurança jurídica e impacto em investimentos no setor de capitais no Brasil.
Fonte: O Tempo

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