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Segurança para ato em 8/1 começa a ser discutida; autoridades monitoram ameaças


Integrantes de órgãos de segurança federal participaram, na terça-feira (26), de uma primeira reunião preparatória para o ato no próximo 8 de janeiro, que lembrará o primeiro ano da invasão e da depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF). O encontro aconteceu na sede do governo do Distrito Federal e foi conduzido pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli.
A intenção é montar um plano de segurança integrada para prevenir ataques no dia do ato, que reunirá autoridades no Salão Negro do Senado Federal. O plano será fechado em 4 de janeiro e, até lá, as equipes responsáveis farão reuniões técnicas. Por enquanto, não há intenção de fechamento total da Esplanada dos Ministérios, mas há previsão de bloqueio em uma avenida que fica próxima ao Congresso Nacional.
"Essa reunião foi a primeira para alinhar o conceito do ato. Nós definimos algumas questões. Por exemplo, nesse momento o fechamento será a partir da Avenida José Sarney. Não está no horizonte, neste momento, o fechamento da Esplanada", disse Cappelli em entrevista depois da reunião.
De acordo com Cappelli, autoridades monitoram, ainda, a possível chegada de manifestantes à capital federal. Em 2023, Brasília recebeu dezenas de ônibus com pessoas que vieram de outros estados e participaram dos atos de destruição ao Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF).
"A Polícia Rodoviária Federal está também de prontidão, em sintonia com a ANTT, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, e vai, daqui até o dia 8, monitorar qualquer movimentação atípica relacionada a atos que ameacem os Poderes", disse.
"Volto a dizer, o Brasil é um país livre, democrático, as manifestações são sempre bem-vindas e próprias da democracia. O que nós vamos monitorar são iniciativas que atentem contra os Poderes constituídos", frisou Cappelli. "Será um momento de festa, de celebração democrática, de celebrar a democracia revigorada após os atos inaceitáveis de 8 de janeiro de 2023", acrescentou.
Participaram dessa primeira reunião representantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Secretaria Nacional de Segurança Pública e Gabinete de Segurança Institucional. Também, equipes do Senado, da Câmara dos Deputados e do STF.
O ato para relembrar o 8 de janeiro foi convocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além do mandatário, devem estar presentes no dia outros chefes de Poderes, como os presidentes do STF, ministro Luís Roberto Barroso, do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Ainda são esperados ministros, parlamentares, presidentes dos Tribunais de Justiça dos Estados e das Assembleias Legislativas, além de governadores (Ibaneis Rocha, do DF, já informou sua ausência) e representantes da sociedade civil.
Fonte: O Tempo

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