Após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de intimar Elon Musk, dono do Twitter/X, para identificar um representante legal da empresa no Brasil em até 24 horas, diversas figuras públicas e políticos se manifestaram. A intimação ocorreu na quarta-feira, 28 de agosto, com a advertência de que, caso Musk não cumpra a determinação, a plataforma poderá ser suspensa no país.
Elon Musk reagiu à decisão em sua rede social, afirmando: "Este 'juiz' quebrou repetidamente as leis que jurou defender". A declaração de Musk foi feita ao compartilhar uma publicação do jornalista norte-americano Michael Shellenberger, que anteriormente divulgou documentos acusando Moraes de censura.
Shellenberger, em uma nova publicação, alertou seus "amigos brasileiros" de que o Brasil poderia se tornar uma "ditadura sem liberdade de expressão" caso a decisão de Moraes resulte no bloqueio do Twitter/X no país.
Diversos políticos e jornalistas comentaram o episódio. O jornalista Glenn Greenwald, conhecido por suas reportagens sobre mensagens trocadas entre Moraes e sua equipe, criticou o ministro, chamando-o de "juiz autoritário da censura brasileira". Greenwald destacou a ameaça de proibição do uso da plataforma em todo o Brasil, caso Musk não cumpra as exigências de Moraes.
O Partido da Causa Operária (PCO) também se posicionou de forma crítica à decisão, utilizando as redes sociais para mobilizar seus seguidores contra a medida, enquanto políticos como o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e os deputados federais Ricardo Salles (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Hélio Lopes (PL-RJ), Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO), e Carla Zambelli (PL-SP) manifestaram suas opiniões nas redes.
Fonte: Revista Oeste
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