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Rejeição ao indicado por Lula à DPU 'não mede base do governo', diz Randolfe


Reprodução

O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), afirmou na quinta-feira (26) "não dá para medir a base" aliada pela votação no Senado que derrotou a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Defensoria Pública da União (DPU). De acordo com o parlamentar, havia "um conjunto de tensões" e de "circunstâncias" que "lamentavelmente criou dificuldades" na situação.
"Na vida é assim, às vezes a gente ganha, às vezes a gente perde. A derrota faz parte. Mas isso não pode ser tido como régua. Na votação seguinte, a dra Daniela foi aprovada por ampla maioria, só com cinco votos contrários, para o STJ, assim como os demais indicados pelo presidente Lula", afirmou.
Na noite de quarta (25), o Senado rejeitou, 38 votos a 35 e uma abstenção, a indicação do defensor público Igor Roque para o comando da DPU. Indicado em maio por Lula, ele chegou a ter o nome aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em julho, com apenas um voto contrário.
O resultado no plenário aconteceu após uma campanha iniciada pela oposição por conta de um evento nasede da DPU, em Brasília (DF), entre 31 de agosto e 1º de setembro, sobre saúde da mulher, que teve como um dos temas discutidos o abordo de gestação.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) classificou o evento como “incitação explícita ao crime e apologia ao aborto”. Ele anunciou que entrará com uma representação na Corregedoria Nacional da Defensoria Pública. O tema provocou debate no plenário, em que governistas defenderam a indicação de Igor Roque ao afirmar que o nome estava sendo rejeitado por “conteúdo ideológico”, enquanto as instituições são “de Estado” e “impessoais”.
Com o resultado, Lula terá de enviar outra indicação para o cargo, também a ser analisada pelo Senado, o que Randolfe afirmou que será feito "no momento oportuno".
Em contrapartida à rejeição para a DPU, o plenário do Senado aprovou, também na noite de quarta, três indicados por Lula para o cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ): da advogada Daniela Teixeira e dos desembargadores José Afrânio Vilela e Teodoro Silva Santos.
Fonte: O Tempo

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