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Próximo prefeito de Congonhas pode ter salário mais alto que o de Zema e próximo ao de Lula


A partir de janeiro, o próximo prefeito de Congonhas, município localizado na Região Central de Minas Gerais, poderá receber um salário de R$ 43.900, após um reajuste de 26%. O projeto de aumento foi aprovado pela Câmara Municipal nesta terça-feira (3/12) e ainda aguarda sanção. Atualmente, o prefeito da cidade recebe R$ 34.800, e o reajuste anual será baseado na inflação.


Caso o aumento seja sancionado, o salário do prefeito de Congonhas ficará entre os mais altos do Brasil. Com o valor aproximando-se do teto salarial do funcionalismo público, ele será superior ao salário do governador Romeu Zema (Novo), que recebe cerca de R$ 39,7 mil. Além disso, o aumento colocará o salário do prefeito de Congonhas à frente de prefeitos de grandes cidades, como Fuad Noman (PSD), de Belo Horizonte, com R$ 35 mil, e Ricardo Nunes (MDB), de São Paulo, com cerca de R$ 38 mil. O valor também se equipara ao salário do presidente Lula (PT), que recebe R$ 44 mil, valor que corresponde ao limite atual para servidores públicos no Brasil.


A proposta foi tramitada de forma rápida. Protocolada na Câmara de Congonhas na segunda-feira (2/12), ela foi aprovada em regime de "Urgência Especial" no dia seguinte, com 10 votos favoráveis e uma abstenção. Vale destacar que o aumento não beneficiará o atual prefeito da cidade, Dr. Cláudio Dinho (PSD), derrotado nas últimas eleições. O reajuste será válido apenas a partir do próximo ano, quando Anderson Cabido (PSB) assumirá o cargo.


O Projeto de Lei foi assinado pelo presidente da Câmara, vereador Igor Jonas (PL), e não partiu do Executivo. No Brasil, os salários dos vereadores e do prefeito são definidos pela Câmara, respeitando o teto do funcionalismo público, que atualmente é de R$ 44.008 e deve aumentar para R$ 46.366 a partir de fevereiro de 2025.

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