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Programa Voa Brasil precisa aumentar vendas em 54 vezes para atingir meta de passagens aéreas

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Foto: Reprodução
O programa Voa Brasil, do governo federal, que oferece passagens aéreas por até R$ 200, enfrenta o desafio de aumentar em 54 vezes o ritmo de vendas para alcançar a meta de 3 milhões de bilhetes em 12 meses, conforme anunciado no lançamento da iniciativa em julho. Nos primeiros 58 dias, apenas 10,4 mil passagens foram vendidas, com uma média de 180 bilhetes por dia. Para atingir a meta, seria necessário vender 9.738 passagens diariamente daqui para frente.
O Ministério de Portos e Aeroportos destaca que o compromisso é ofertar os 3 milhões de bilhetes em um ano, mas reconhece que é "impossível" determinar quantos foram disponibilizados até o momento. Inicialmente, o programa é destinado a aposentados do INSS que não viajaram nos últimos 12 meses, grupo que soma cerca de 23 milhões de pessoas.
O governo planeja expandir o programa para incluir estudantes de instituições públicas, o que poderá aumentar as vendas. Os detalhes dessa nova fase serão definidos até o primeiro semestre de 2025. Apesar do baixo desempenho inicial, o governo acredita que o programa está sendo bem-sucedido ao oferecer assentos ociosos a preços acessíveis, beneficiando tanto os aposentados quanto as companhias aéreas.
Até agora, os destinos mais procurados no Voa Brasil foram São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. O Sudeste recebeu 45% dos voos, enquanto o Nordeste concentrou 40%. Entre as cidades mais buscadas estão Fortaleza, São Paulo e Porto Seguro. Cidades menores também têm se beneficiado, como Santarém (PA) e Sinop (MT).
Segundo o IBGE, o público-alvo atual, pessoas com mais de 65 anos, representa mais de 10% da população, mas apenas 2% dos passageiros em voos comerciais no Brasil.

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