Produtores de Guaxupé registram furtos de café no pé durante período de colheita
gazetadevarginhasi
há 1 hora
2 min de leitura
Reprodução
Produtores de Guaxupé relatam série de furtos de café no pé em meio à colheita
Pelo menos três casos de furto de café direto dos pés foram registrados por produtores rurais de Guaxupé, no Sul de Minas, desde o último domingo (20). Segundo os agricultores, os crimes ocorrem, principalmente, em propriedades localizadas próximas a estradas, facilitando a ação dos criminosos.
Dois dos casos aconteceram já na manhã de domingo. Em uma das propriedades, a dona do sítio relatou à polícia que 15 pés de café foram furtados. Pouco depois, em uma fazenda situada a cerca de um quilômetro dali, o produtor constatou que os ladrões haviam colhido aproximadamente 100 pés.
O furto mais expressivo foi registrado na quinta-feira (24). O proprietário rural contou à polícia que os criminosos invadiram a plantação e colheram cerca de 20 alqueires de café cereja, o que representa aproximadamente 1.200 litros do produto.
O que tem motivado esses crimes, segundo os produtores e autoridades locais, é a alta valorização do café no mercado. Na quarta-feira (23), a saca do café arábica foi cotada entre R$ 2.566 e R$ 2.670 em Minas Gerais, um patamar elevado que tem se mantido desde o início do ano.
O período de colheita, que se estende pelos próximos meses, torna-se um momento especialmente vulnerável para os cafeicultores. O fruto maduro nos pés, pronto para a venda, se transforma em alvo fácil para furtos. Os criminosos agem rapidamente, aproveitando a ausência de vigilância contínua em áreas extensas de lavouras.
Diante da situação, as polícias Militar e Civil têm intensificado o diálogo com produtores das principais regiões cafeeiras do estado. Reuniões estão sendo realizadas para definir estratégias de combate aos crimes no campo, com o objetivo de aumentar a segurança e coibir novos casos.
