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Presidente da Coreia do Sul enfrenta impeachment e protestos populares

Presidente da Coreia do Sul enfrenta impeachment
Reprodução
Oposição apresenta pedido de impeachment contra presidente da Coreia do Sul após decreto de lei marcial

Parlamentares da oposição na Coreia do Sul apresentaram nesta quarta-feira (4.dez.2024) um pedido de impeachment contra o presidente Yoon Suk-yeol, do Partido do Poder Popular (direita). O pedido, assinado por 191 parlamentares de seis partidos, surge após o polêmico decreto de lei marcial emitido pelo presidente, que foi rapidamente derrubado pelo Parlamento horas antes de ser revogado por Yoon.

O que aconteceu?
O decreto de lei marcial foi anunciado por Yoon Suk-yeol na noite de terça-feira (3.dez), sob a justificativa de conter movimentos “pró-Coreia do Norte”. A medida suspendeu direitos civis, restringiu a atuação da imprensa e colocou as Forças Armadas sob controle direto do governo, substituindo leis civis por normas militares.

A decisão gerou protestos imediatos e resistência política, inclusive dentro do próprio partido do presidente. O líder partidário Han Dong-hoon declarou-se contra a medida e se uniu à oposição para votar pela sua derrubada no Parlamento.

Cronologia dos eventos:
  • Decreto de lei marcial (3.dez, 23h horário local): Presidente anuncia a medida.
  • Protestos na Assembleia Nacional (3.dez, 23h15): Manifestações começam após o decreto.
  • Tentativa de invasão militar (4.dez, 1h): Militares tentam entrar no Parlamento antes da votação.
  • Parlamento derruba lei marcial (4.dez, 2h): Votação unânime contra o decreto.
  • Revogação do decreto (4.dez, 4h30): Yoon suspende a lei marcial.
  • Ameaça de impeachment (4.dez, 8h): Oposição exige renúncia ou impeachment.
  • Demissão de secretários (4.dez, 10h): Dez membros do governo pedem demissão.

Processo de impeachment
A votação do pedido de impeachment deve ser analisada em sessão plenária na quinta-feira (5.dez) e votada até o final da semana. Caso o processo avance, Yoon Suk-yeol enfrentará uma crise ainda maior, em meio à insatisfação popular e à perda de apoio dentro de seu governo.
Fonte: Poder360

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