Polícia ainda não sabe como grávida foi morta no Espírito Santo; entenda o caso
18 de jan. de 2024
Reprodução
A Polícia Civil do Espírito Santo investiga as causas do assassinato de uma grávida de 8 meses, na zona rural de Alfredo Chaves. O corpo de Íris Rocha, 30 anos, foi encontrado com marcas de tiros no tórax e coberto com cal, na última quinta-feira (11 de janeiro), e só foi reconhecido pela família na segunda (15 de janeiro).
A causas do assassinato ainda são um mistério e nenhum suspeito foi preso. A Polícia Civil informou que o caso está sob investigação da Delegacia de Polícia de Alfredo Chaves. A perícia informou que Íris foi assassinada a tiros e que no local do crime tinham 5 cápsulas de bala. As investigações apontam que não há indícios de participação de nenhum servidor da Polícia Militar do Espírito Santo no crime.
A enfermeira estava grávida de 8 meses, de uma menina que se chamaria Rebeca e iria nascer em fevereiro. Ela também deixou um filho de 8 anos. Iris morava em Jacaraípe, região Serrana do estado, trabalhava no Hospital das Clínicas e estava fazendo mestrado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
A universidade e o Conselho Regional de Enfermagem se manifestaram sobre o caso e publicaram notas de pesar.
A família da grávida pede justiça.
Em entrevista à TV Gazeta, a mãe da enfermeira, Márcia Rocha, falou do sentimento de perder a filha e pediu que a polícia investigue para que o caso de Íris não vire apenas uma estatística:
"Ninguém sabe essa dor que eu estou sentindo. É uma dor imensa, insuportável, parece que eu não estou aqui. Quem tiver informações, por favor, ajude, conte para a polícia quem fez isso. Não quero que minha filha vire só estatística. Quero justiça."
A mãe também relatou que só descobriu que a filha poderia estar morta quando a polícia entrou em contato com ela avisando que um corpo tinha sido encontrado com um cartão, com o nome de Íris.
"Podia ser qualquer Íris. E aí chegou até a mim. Ele foi falando das características e foi acontecendo as coincidências. E aí no final a gente percebeu que era a Íris, minha filha querida, amada", relembrou a mãe.
A enfermeira foi velada na terça-feira (16 de janeiro).
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