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PF recebeu vídeos da suposta agressão a Moraes em Roma


Reprodução

A Polícia Federal recebeu na segunda-feira (4) as mídias com as imagens das câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Roma (Itália) que registraram as supostas agressões ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O conteúdo é considerado fundamental para esclarecer o que aconteceu no terminal aeroportuário em 14 de julho. Moraes e familiares foram perseguidos, xingados e até agredidos fisicamente por três brasileiros, segundo a defesa do ministro. Os acusados negam agressão física, mas admitem hostilidades.
Os três brasileiros acusados são o empresário Roberto Mantovani Filho, sua mulher Andréa Munarão e o genro de Mantovani, Alex Zanatta Bignotto. Todos são moradores do interior de São Paulo. Vítimas e acusados já prestaram depoimentos à Polícia Federal.
As gravações devem ser juntadas ao inquérito sobre supostos crimes de injúria, perseguição e desacato 50 dias depois da confusão. A investigação tramita no gabinete do ministro Dias Toffoli, em processo físico e sob sigilo. As gravações italianas foram remetidas ao Brasil também de forma física, em “drives”, via transportadora pela administração do aeroporto.
A expectativa gira em torno de uma eventual divulgação do material, que também pode ser classificado como sob segredo de Justiça. Em seguida, a gravação deve ser remetida à perícia da PF, que terá a possibilidade de submeter o material a uma série de exames, incluindo um eventual teste de leitura labial.
O advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho, que representa os acusados, vai pedir a Toffoli para ter acesso às imagens tão logo elas sejam juntadas aos autos, antes mesmo de o material ser encaminhado aos peritos da PF. A remessa das imagens se dá após a tramitação pela Justiça italiana, com aval do Ministério Público daquele País. A adidância da corporação em Roma já estava com as imagens desde o dia 20 de julho, mas a remessa aos investigadores, no Brasil, aguardava a autorização.
“Bandido, comunista, comprado” e tapa no rosto
Moraes e sua família teriam sido abordados por três brasileiros, que o xingaram de “bandido, comunista e comprado”. O filho do ministro teria levado um tapa no rosto.
Tórtima Filho disse que Mantovani Filho admitiu, durante depoimento, que houve um “entrevero”, uma confusão envolvendo várias pessoas, com o filho de Moraes.
Segundo relato do advogado do casal, Mantovani e a mulher relataram que o começo da briga teria sido motivado apenas por conta de uma disputa por espaço na sala VIP do aeroporto de Roma.
Mantovani negou que tenha empurrado o ministro ou seu filho, mas admitiu ter “afastado” uma pessoa que teria ofendido sua esposa, que também é suspeita no caso.
Fonte: O Tempo

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