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PF Investiga Incêndio em Casa de Autor de Explosão na Praça dos Três Poderes

PF Investiga Incêndio em Casa de Autor de Explosão na Praça dos Três Poderes
Corpo de Bombeiros de Santa Catarina/Divulgação
A Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação sobre o incêndio ocorrido neste domingo (17) na residência de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França, em Rio do Sul (SC). Francisco morreu na última quarta-feira (13) em Brasília, ao detonar explosivos na Praça dos Três Poderes, em um atentado que está sendo tratado como ato terrorista.

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina foi acionado às 6h57 para conter o fogo na residência de Francisco, que já estava parcialmente destruída. Durante o resgate, uma mulher foi encontrada com queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus em 100% do corpo. Ela foi atendida no local e transferida ao Hospital Regional Alto Vale em estado grave.

O local do incêndio foi isolado para perícia, e o laudo com as causas deve ser divulgado em até 30 dias.

Na noite de quarta-feira (13), Francisco, um chaveiro de 59 anos e ex-candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, tentou entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) com explosivos. Após ser impedido pelos seguranças, ele atirou artefatos em direção à escultura "A Justiça" e detonou um explosivo em seu próprio corpo.
A PF encontrou mais artefatos explosivos em uma residência onde ele estava hospedado, em Ceilândia (DF), e em um carro próximo a um prédio anexo da Câmara dos Deputados. A investigação busca determinar se Francisco agiu sozinho ou contou com apoio.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, afirmou que o atentado reflete a polarização política no Brasil nos últimos anos. Ele também destacou o papel do chamado "gabinete do ódio" como fonte de estímulo para atos como este. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, reforçou a necessidade de responsabilização de quem atenta contra a democracia.

Francisco, segundo familiares, vinha demonstrando obsessão por política, participando de protestos e acampamentos contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O comportamento foi descrito como "irreconhecível" nos últimos anos.

O caso está sob a relatoria de Moraes, que já conduz inquéritos sobre atos golpistas, como os de 8 de janeiro de 2023.
Fonte: Agência Brasil

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