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PF encontrou provas de que as blitze nas eleições de 2022 foram direcionadas contra Lula


Silvinei teria ordenado um "policiamento direcionado", no dia 30 de outubro, onde Lula teve mais de 75% dos votos no primeiro turno (foto: Roque de Sá/Agência Senado)


A Polícia Federal (PF) encontrou provas de que as blitze no segundo turno das eleições, dia 30 de outubro de 2022, foram direcionadas contra o então candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os materiais basearam o pedido de prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques. As informações são da GloboNews.

Vasques foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (9/8) em uma investigação sobre uma suposta interferência no segundo turno das eleições de 2022. Ele foi detido em Florianópolis e segue para Brasília nesta tarde.

Conforme apurado pelo g1, os investigadores apreenderam imagens em celulares de policiais rodoviários federais com o mapeamento das cidades onde Lula teve mais de 75% dos votos no primeiro turno no Nordeste. No dia 30 de outubro, a PRF realizou diversas blitze que foram feitas, principalmente em cidades da Região Nordeste, onde Lula tinha vantagem sobre o então presidente Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto.

A PF também encontrou conversas tratanto de uma reunião da PRF, na qual Silvinei teria ordenado um "policiamento direcionado", no dia 30 de outubro, onde Lula teve mais de 75% dos votos no primeiro turno.

Em depoimento à CPMI, no dia 20 de junho, o ex-diretor geral da PRF Silvinei Vasques negou que a corporação tenha atuado no segundo turno das eleições para dificultar a chegada de eleitores de Lula aos locais de votação. Um dia antes do segundo turno das eleições, Vasques tinha declarado voto para o ex-presidente Jair Bolsonaro em suas redes sociais.

PRF abre investigação contra Silvinei
Em nota, a PRF informou que colabora com a PF para investigar as denúncias de interferência nas eleiçoes de 2022 por parte do ex-diretor-geral, com o fornecimento de dados referentes ao trabalho da instituição, como o número de veículos fiscalizados e multas aplicadas nas rodovias federais.
Além disso, a corporação também informou que, paralelamente às investigações da Suprema Corte, abriu três processos administrativos disciplinares para apurar a conduta de Silvinei Vasques.

Confira a íntegra da nota
"Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanha a Operação Constituição Cidadã, que resultou na prisão do ex-diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, ocorrida na manhã desta quarta-feira (9), em Florianópolis (SC), e no cumprimento de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF), determinados pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O Corregedor-Geral da PRF, Vinícius Behrmann, acompanha a operação, desde o início da manhã, na Sede da Polícia Federal, em Brasília. A PRF colabora com as autoridades que investigam as denúncias de interferência do ex-diretor-geral no segundo turno das eleições para a Presidência da República, em 30 de outubro de 2022, com o fornecimento de dados referentes ao trabalho da instituição, como o número de veículos fiscalizados e multas aplicadas nas rodovias federais.

Paralelamente às investigações no STF, foram abertos três processos administrativos disciplinares, no âmbito da PRF, para apurar a conduta do ex-diretor-geral. Os procedimentos foram encaminhados à Controladoria-Geral da União (CGU), órgão com competência para apurar a conduta do ex-diretor-geral da PRF."

fonte: Estado de Minas

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