O dia do Papa Francisco começou com surpresa, com uma visita de peregrinos vítimas do terremoto que devastou a Turquia no começo de 2023 e da guerra da Ucrânia. Depois, o pontífice seguiu para um encontro com estudantes na Universidade Católica, onde lamentou que o acesso à universidade ainda seja para poucos.
Mais tarde, foi a Cascais, perto da capital, conhecer uma das escolas internacionais que ele criou quando ainda era arcebispo de Buenos Aires. Lá, conversou com jovens de várias religiões, usou um pincel vindo da Ucrânia para terminar o mural de mais de 3 km feito especialmente para a visita dele.
Na quarta-feira (2), o Papa Francisco recebeu 13 vítimas de abuso sexual na igreja. O Papa disse que foi um momento profundamente difícil, mas reparador. Em uma homília, horas antes, o Papa tinha falado sobre os abusos e pedido que o grito de sofrimento das vítimas fosse escutado.
O evento da noite desta quinta-feira (3) era o mais aguardado da Jornada Mundial da Juventude até agora: a Cerimônia de Acolhida. Em um parque, peregrinos acompanham o Papa Francisco. Foi o primeiro contato do pontífice com os jovens que vieram de 151 países para Lisboa.
Francisco fez um discurso inclusivo e espontâneo.
"Repitam comigo: todos, todos, todos", disse o Papa. E alertou para os perigos das redes sociais.
“Estas são as ilusões do mundo virtual e devemos estar atentos para não nos deixar enganar pelas muitas realidades que nos atraem e prometem felicidade, mas depois mostram o que realmente são”, afirmou o Papa.
E disse que Deus nos ama como somos, com os nossos defeitos.
“O Senhor não aponta o dedo, mas abre os braços”, disse.
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