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Pacheco lê pedido e cria CPI para investigar Braskem por afundamento do solo em Maceió


Reprodução

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu, na terça-feira (24), o pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o afundamento do solo provocado pela mineração realizada pela Braskem que levou à desocupação de cerca de 14 mil imóveis em cinco bairros de Maceió.
Na prática, com a leitura do requerimento na sessão do Senado, a CPI está criada, faltando apenas a publicação do ato no “Diário Oficial da União”.
O requerimento, de autoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL), contou com o apoio de 45 senadores, acima das 27 assinaturas necessárias para a criação da CPI.
A partir de agora, será aberto um prazo para que os líderes partidários indiquem os membros que vão compor o colegiado.
O grupo será composto por 11 membros titulares e sete suplentes, com prazo de 120 dias e um limite de despesas de R$ 120 mil para proceder as investigações.
Afundamento de solo em Maceió
A Braskem S.A., empresa petroquímica controlada pela Novonor S. A., foi responsável, com a extração mineral de sal-gema (minério utilizado na fabricação de soda cáustica e PVC), pelo afundamento de cinco bairros em Maceió: Pinheiro, Bom Parto, Mutange, Bebedouro e Farol.
Os primeiros registros foram identificados em 2018, após fortes chuvas na capital. A mineração criou crateras subterrâneas, que fizeram casas e prédios racharem.
O estado do solo fez com que aproximadamente 55 mil pessoas abandonassem suas residências e seus negócios.
O Serviço Geológico do Brasil, órgão ligado ao governo federal, confirmou que a instabilidade no solo foi resultado da operação feita pela Braskem.
Fonte: CNN

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