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Oposição articula com Lira a extensão de prazo da CPI do MST por 60 dias


Reprodução

Membros da CPI do MST se articulam para conseguir a ampliação do tempo de trabalho do colegiado por 60 dias. Inicialmente prevista para durar 120 dias, a CPI deveria terminar em setembro. Entretanto, de acordo com seu presidente, o deputado Coronel Zucco (Republicanos-RS), os primeiros pedidos de informação feitos por meio de requerimentos começaram a chegar recentemente. Diante do recesso parlamentar de duas semanas e de interrupções para os festejos de São João e para as negociações da Reforma Tributária, os trabalhos também ficaram paralisados por aproximadamente um mês.
Por isso, Zucco e o relator da CPI, Ricardo Salles (PL-SP), pedirão a prorrogação do prazo por 60 dias ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), nesta semana. Antes disso, Zucco pretende realizar uma espécie de "votação simbólica" no plenário da CPI, perguntando aos parlamentares se eles desejam seguir com as apurações que tentam mostrar o envolvimento de governistas com invasões ilegais de terras por membros do MST neste ano. Embora apenas a canetada de Lira seja necessária, o tema será submetido ao colegiado, como forma de mostrar que este é um interesse coletivo. Com a maioria das cadeiras da CPI ocupada por opositores, a prorrogação não deve enfrentar dificuldades para ser aprovada.
A CPI do MST se prepara para semanas intensas: na próxima quinta-feira, 10, o colegiado receberá o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira. Já o líder do MST, João Pedro Stédile, será interrogado no dia 15. Os dois irão como convidados. A CPI, entretanto, ainda tenta alinhar uma data para ouvir o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, até o final do mês.
Fonte: O Globo

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