top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 29/10/2024



Errar é humano

Desde os primórdios, a sobrevivência exigia que os humanos fossem cautelosos e até mesmo agressivos em certas situações. O instinto de autopreservação pode fazer com que ações consideradas “más” sejam vistas como necessárias em contextos de competição e sobrevivência.
O ambiente em que uma pessoa cresce e é educada desempenha um papel crucial na formação de valores. Culturas que valorizam a competição, o individualismo e o sucesso a qualquer custo podem fomentar comportamentos menos altruístas.
Natureza Humana, filósofos como Thomas Hobbes, argumentaram que o ser humano, em estado natural, tende ao egoísmo. Essa visão sugere que uma estrutura social e moral é necessária para conter tendências malignas e promover comportamentos benéficos.
A psicologia mostra que emoções como medo, raiva, inveja e ganância podem levar a ações nocivas. Além disso, a teoria da desindividuação sugere que, em grupo, as pessoas podem agir de maneira mais agressiva, pois sentem menos responsabilidade pessoal.
A forma como somos expostos à violência e ao negativo através de notícias, filmes e redes sociais também pode influenciar nossa percepção e comportamento, criando um ciclo de desensibilização. A questão da propensão humana para comportamentos negativos em relação ao bem é complexa e tem sido debatida por filósofos, psicólogos e sociólogos ao longo da história. Existem algumas perspectivas.
Muitas vezes, o que é percebido como “mal” pode estar enraizado em dilemas morais complexos, onde as pessoas precisam escolher entre dois males. Isso pode gerar a impressão de que o mal é mais prevalente.
A falha não está necessariamente em indivíduos, mas na estrutura social e nos desafios que enfrentamos coletivamente. No entanto, muitos acreditam que é possível cultivar o bem. Educação, empatia e a promoção de valores solidários podem ajudar a equilibrar essa inclinação. O papel da compaixão e da solidariedade nas interações humanas é fundamental para contrabalançar a tendência ao mal.
Em resumo, a propensão ao mal pode ser entendida por meio de múltiplas lentes, que revelam a complexidade da natureza humana. É um desafio, mas a busca pelo bem é uma constante na experiência humana, e as mudanças são sempre possíveis.
Estranho, nossa índole tem mais prazer com o mal, sem que sejamos maus, pois, é muito difícil alguém não se arrepender, ainda que um pouco, por ter agredido a integridade física e intelectual de alguém.
Todos sabem através de nossos textos, a certeza que temos quanto a existência de um Deus criador, representado pelo dogma de fé da Santíssima Trindade, um grande Deus que fez tudo com perfeição, tanto que, suas obras são testificadas, o que indubitavelmente, se juntarmos fé e raciocínio, qualquer outra premissa para existência deste Universo, é nula; podemos até dispensar raciocínio, fé e ciência, pois o nada não torna nada, coisa não causa coisa, porém, Inteligência cria o que quiser. Tudo é consciência no Universo! Por isso, não mencionam o lado misterioso da física quântica.
Entender plenamente Deus, não é para nós criaturas, pois, somos um milagre dele, destarte, deveríamos só agradecê-Lo, embora, não tenhamos certeza, por que estamos aqui, quem somos, para onde vamos e para agravar, aguardamos um apocalipse que assombra estupendamente seres racionais, fracos, sofridos e mortais, sem saber quando, onde, como e o porquê, Ele permitiu, sendo onipotente, onisciente e onipresente, que nascêssemos com pecado original, por conta dos nossos ancestrais, ingênuos, sucumbirem ao assédio do maligno astuto.
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança” Malaquias 3:10-18.
Fazemos provas e em nome do intercessor Jesus Cristo e não sentimos os resultados de imediato, o que nos faz pensarmos se é assim mesmo, recebemos e parece que nada acrescentou, porquanto, essa abastança seja o menos danoso, não deixando piorar; sem que percebamos o livramento.
Realmente, vivemos numa encruzilhada, estamos sempre escolhendo um caminho, às vezes, partimos para o pior, e nesse caminho estamos juntos com a maioria dos seres humanos deste planeta (indiferença e entretenimento é a compensação das dificuldades e imprevistos); com medo de olharmos para traz e vermos os rastros terríveis que deixamos - furtivamente até olhamos - mas pensamos não é nossa marca, com certeza é a de um outro qualquer. Jamais faríamos isso! Quantas mentiras contamos para nós e para os outros e acreditamos nelas, para livrarmos de nossas responsabilidades e quantos defeitos achamos naquele que convive com a gente, e não perdemos, a oportunidade de alardearmos seus erros para aliviar nossas culpas, com um prazer deletério.
Esbravejamos, curtimos a desilusão, às vezes, com tudo que ouvimos, lemos ou vemos acontecer com o sucesso ou poder dos outros (legal ou não, bom ou não, bonito ou feio) num ímpeto de inveja ou um desejo secreto que nos induz a querermos para nós, o que jamais teríamos. Sentimento atroz, muito prejudicial para nossa mente, pois, tudo nessa vida tem um custo, cuja fatura é paga de imediato ou a longo prazo.
“Aquele, porém, que não a conhece e faz coisas merecedoras de castigo receberás poucos açoites”. A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, muito será pedido”. Lucas 12:47-48. Devemos resignar com a nossa vida; dói menos. Um indivíduo que nasce com uma doença de ordem mental ou uma deficiência física está isento de culpa, quanto ao que provoca suas limitações. O sorriso apazígua tudo; a gargalhada, às vezes, ofende, mas, jamais devemos perder a autenticidade; o fingimento abaixa a nossa autoestima. Tudo é consciência!

Luiz Fernando Alfredo

Comments


bottom of page