Gostamos muito de ler sobre filosofia, teologia, bíblia conectando-a com a ciência, pois, com essa associação podemos discernir melhor o transcendente, evitando com facilidade o ceticismo da fé.
A fé por mais fervorosa que seja ela precisa da razão para responder questões inexplicáveis que suplantam a nossa capacidade de compreensão, pois, às leis físicas descobertas até então, não sustentam os fenômenos inéditos, o academicismo, o cientificismo, preferem detonar os fatos para não se constranger perante a Academia. Quantas propostas (achismos) devem estar arquivadas nas inúmeras revistas, esquecidas nos acervos científicos, mas se foram publicadas, alguém leu e acreditou, mesmo sem provas e viverá com aquilo na memória se ninguém refutar.
Filosofia é uma área do conhecimento que coloca em questão o próprio conhecimento. Os filósofos, desde a antiguidade, tentaram entender o mundo e tudo que há nele, seja concreto, seja abstrato, de maneira conceitual. Os gregos definem a filosofia como amor ao conhecimento, reflexão sobre questões fundamentais da vida humana porque quem o faz sente que precisa de uma resposta destas questões para viver melhor.
Dependendo da cosmovisão do filósofo e sua percepção do metafísico, temos muitas definições sobre essa matéria. Já lemos filosofia desde, Sócrates, Platão, Aristóteles, Diógenes, passando por todas as eras até os filósofos atuais com os conceitos modernos que remetem o homem ao ateísmo e materialismo.
Teologia é o estudo da existência de Deus, nas questões referentes ao conhecimento da divindade, assim como de sua relação com o mundo e com os homens. Teologia, também é o estudo crítico da natureza dos deuses, seres divinos ou de Deus, seus atributos e sua relação com os homens. Em sentido estrito, limitamo-nos ao Cristianismo, mas, em sentido amplo, aplica-se a qualquer religião, o que gera uma série de questionamentos no que tange ao monoteísmo, politeísmo e vida após a morte.
Há uma problematização de pessoas que seguem os ritos de outras religiões, alegando que Jesus Cristo nunca existiu; o personagem mais icônico do planeta, estudado historicamente, a partir da era comum, sobre sua vida na terra, morte e ressurreição. Será que dois bilhões e 200 milhões de Cristãos, que acreditam Nele e outros que O respeita por outra missão de Deus, estão enganados?
Nos limitamos a falar do Cristianismo que propiciou a criação de dezenas de milhares de religiões, contudo, de rituais diferentes, mas, crentes em um Deus Trino, representado pelo dogma da Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, instituída pelo Concílio de Nicéia, apesar de Paulo na sua epístola aos Coríntios ter feito essa referência improvisada, à Trindade: “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão [ou companheirismo] do Espírito Santo, sejam com vós todos” (2 Coríntios 13:13).
O iluminismo, o darwinismo, o marxismo e os cientistas ateus contribuíram para diminuírem a fé dos crentes, na disseminação do conhecimento como forma de enaltecer a razão em detrimento do pensamento religioso nos séculos XVII, XVIII e XIX .
O que equilibrou a fé e o ceticismo foi a arqueologia no oriente médio, que à medida que escavavam, surgiam provas da vida de Jesus contada nos evangelhos canônicos, apócrifos, manuscritos e objetos, tradicionalmente considerados sagrados. Há dúvidas ainda sobre a existência de Jesus nos termos literais dos evangelhos. Apesar de respeitarmos opiniões com base na frase de Santo Agostinho, “no essencial unidade, no não essencial adversidade, mas, em tudo, caridade”, ouvimos o que achamos absurdo, sem discutir por não ser essencial, porém com caridade.
Se nos perguntarem o que aprendemos de filosofia até hoje, diríamos, quase nada, e teologia, responderíamos apenas o que lemos nas Escrituras Sagradas, pois, acreditamos na inspiração transcendental, não naquilo que foi criado pelo homem por achismo e conveniência.
A Bíblia é inerrante, estão lá toda a história de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, desde a criação e descendentes do povo escolhido por Deus, excetuando às falhas devido a tantas traduções e a interpretação muito exagerada do apocalipse [podem ser figuras de linguagem] ou anacronismo.
Cremos que os evangelhos são reais, pois se fossem apenas para propagarem uma religião, criariam um homem com características de herói perfeito, majestoso, poderoso e ameaçador dos inimigos do povo escravizado, que aguardavam o salvador, não, um homem comum, humilde que renunciou a seus poderes divinos, sofreu todo o tipo de humilhação, apanhou, foi pregado numa cruz, teve medo, pediu ao Pai para afastar o cálice que O esperava, suou sangue de tanto estresse, questionou Deus por ser abandonado, morreu e três dias depois ressuscitou, aparecendo para centenas de pessoas, subiu aos céus com um corpo glorioso e prometera retornar – isto tudo para garantir a vida eterna a todos que merecerem. Na verdade, esperavam um rei que os libertassem da brutalidade dos romanos, acabassem com as guerras, entretanto, não entenderam nada, pelo contrário, fizeram guerras em nome Dele.
Através do raciocínio e da fé, notamos que não há nada que desabone os evangelhos a não ser às teorias da conspiração dos não crentes; a história é perfeita demais e impossível de ser inventada por vários autores diferentes, com uma precisão e lógica perfeita, pois, se considerarmos a historicidade geopolítica e demográfica da Bíblia, devidamente comprovada e Jesus for apenas mitológico, poderíamos esquecer a fé e tudo o resto; nascemos apenas para comer, beber, dormir e morrer. The end.
Ex Nihilo – Do nada, não se cria nada – especialmente sentimentos, altruístas ou não. Estima-se que 108 bilhões de seres humanos já passaram pela terra, este lugar esplêndido e maravilhoso. Para quê?
Obrigado Jesus! Confiamos na literalidade da Gênesis, no poder do seu sangue e na vida eterna. Feliz Pascoa!
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