Sempre ficamos intrigados com a dívida pública mundial Dívida pública sobe para US$ 307 trilhões de dólares, ou seja 336 % do PIB mundial em 2023
Em várias oportunidades, escrevemos sobre o risco da dívida pública do planeta versus PIB, assim como as dívidas do governo e das famílias devido a empréstimos, como terminaria essa ciranda, pois, o PIB não cresce o suficiente para quitação destas variáveis econômicas que pode ter consequências irreparáveis de fome, falências de empresas de muitos países .
A situação da dívida pública em relação ao PIB, assim como as dívidas das famílias e das empresas, é um tema complexo e interconectado que pode ter consequências significativas para as economias ao redor do mundo. A relação entre essas variáveis é crítica para a estabilidade econômica e social de um país.
Muitos países têm níveis altos de dívida pública em relação ao PIB, especialmente após os gastos elevados durante a pandemia de COVID-19. A dívida pública elevada pode limitar a capacidade de um governo de investir em serviços sociais, infraestrutura e crescimento econômico.
O aumento das taxas de juros para combater a inflação pode tornar mais difícil para famílias e empresas pagarem suas dívidas. Isso pode levar a um aumento na inadimplência, falências e, consequentemente, ao desemprego.
Em muitos casos, o crescimento do PIB não tem sido suficiente para acompanhar o aumento da dívida. Isso pode ser exacerbado por choques externos, como crises geopolíticas, que podem afetar o comércio e a confiança do consumidor.
A combinação de dívida elevada e crescimento econômico lento pode levar a cortes em gastos públicos, afetando programas sociais e serviços essenciais. Isso pode resultar em um aumento da pobreza e da fome, especialmente em países em desenvolvimento.
Se as empresas não conseguirem honrar suas dívidas, isso pode levar a um aumento nas falências, o que, por sua vez, pode gerar um ciclo de desemprego e redução da demanda no mercado.
O aumento da desigualdade e a falta de oportunidades podem resultar em descontentamento social e instabilidade política, o que pode agravar ainda mais a situação econômica.
Um "estopim bélico" pode exacerbar essas tensões, levando a um aumento dos gastos militares em detrimento de investimentos sociais e uma maior instabilidade econômica. Conflitos podem também interromper cadeias de suprimento, aumentar os preços de commodities e gerar crises humanitárias.
Os países podem precisar implementar reformas fiscais e estruturais para melhorar a eficiência do gasto público e promover o crescimento sustentável.
A cooperação internacional será crucial para enfrentar crises globais, como a fome e a instabilidade econômica. Isso pode incluir programas de ajuda e investimentos conjuntos em desenvolvimento.
Investimentos em tecnologia e práticas sustentáveis podem ajudar a impulsionar o crescimento econômico de forma a atender às necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras.
A "ciranda" da dívida é um ciclo complexo que requer uma abordagem talvez cheia de heterodoxia para ser resolvida. A combinação de políticas fiscais prudentes, investimentos estratégicos e cooperação internacional pode ajudar a mitigar os riscos associados a altos níveis de dívida e garantir um futuro mais estável e sustentável, isso a longo prazo.
Agora vamos imaginar se o mundo está preocupado com este lapso de tempo. Todos devem para todos, estamos numa linha muito tênue de uma guerra mundial e na iminência de uma outra guerra, a comercial, instigada por Donald Trump.
Se perderem o juízo, vão arriscar tudo, sacrificar os menos favorecidos para depois, começarem novamente, se sobrar pedras sobre pedras, com tantas dívidas com possibilidade de aumentar com as guerras, é como se cada uma pessoa viva no mundo devesse aproximadamente US$30 mil dólares. Somos péssimos administradores ou são os políticos? Talvez, todos nós, gastamos com o supérfluo e guardamos sem perceber.
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