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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 23/04/2025

  • gazetadevarginhasi
  • hĆ” 2 horas
  • 3 min de leitura


A indolĆŖncia e a vaidade levaram o mundo para o caos financeiro

Vivemos em tempos marcados pelo brilho efĆŖmero das aparĆŖncias e pela busca incessante por vaidades que, muitas vezes, cegam a verdadeira essĆŖncia do que realmente importa. Os paĆ­ses, assim como os indivĆ­duos, parecem estar presos em uma corrida desenfreada pela ostentação, pela demonstração de poder e riqueza, esquecendo-se de que tudo isso Ć© passageiro. Como bem disse SalomĆ£o, "vaidade das vaidades", tudo Ć© vaidade — uma reflexĆ£o profunda que nos alerta sobre a futilidade de valorizar o material e o momentĆ¢neo.
Os gestores, muitas vezes movidos pelo orgulho e pela vaidade, negligenciam o cuidado com o futuro, investindo mais na aparência de prosperidade do que na sustentação de uma estrutura sólida para as próximas gerações. Essa atitude irresponsÔvel é uma espécie de desperdício que, com o tempo, se revela como uma ferida aberta na história dos povos, que deixam às futuras gerações um legado de dificuldades e incertezas.
A ostentação, que parece ser a moeda de valor dos nossos líderes, alimenta a insatisfação e a cobiça dos governados, que passam a desejar aquilo que é desnecessÔrio para a sobrevivência. Nesse ciclo vicioso, esquecemos o verdadeiro sentido de abundância, que não estÔ no materialismo desenfreado, mas na gratidão, na simplicidade e na compreensão de que a vida é passageira. Tudo que construímos, tudo que conquistamos, um dia se desfaz, pois o tempo é implacÔvel e não perdoa a arrogância do homem.
Mais doloroso ainda é pensar que, ao gastarmos mais do que podemos, estamos também hipotecando o futuro de quem virÔ depois de nós. Deixamos um legado de escassez e sofrimento para aqueles que não participaram das nossas vaidades, que talvez terão que lutar por sobrevivência em um mundo que, por nossa culpa, se tornou mais difícil.
Por isso, é necessÔrio que olhemos para dentro de nós e para a nossa sociedade com um olhar de responsabilidade, humildade e solidariedade. Precisamos compreender que a verdadeira riqueza não estÔ nas posses materiais, mas na essência de sermos humanos, na capacidade de amar, de cuidar, de preservar e de pensar no bem comum. Que nossas ações sejam guiadas pelo desejo de construir um legado de esperança e de justiça, conscientes de que o tempo é um mestre implacÔvel, e que, ao final, só o amor e a integridade permanecerão.
Que a reflexão sobre a vaidade e a impermanência nos desperte para uma mudança de postura, para uma vida mais consciente e compassiva, onde o valor maior seja a dignidade do ser humano e a preservação do nosso planeta. Pois, no fim das contas, o que deixarmos de valor para o futuro determinarÔ a nossa verdadeira grandeza.
HÔ governos que não mediram esforços para o populismo, estruturaram seus países, investindo além da conta, na qualidade de vida, contudo, sem nenhuma fonte própria de sustentação; apostaram no endividamento, hoje, estão beirando a falência, com os direitos adquiridos dos seus habitantes, especialmente a elite governamental que, via de regra, é a última a começar sofrer se o sistema for para o fundo do poço.
Vejam o que ocorre na Europa com vĆ”rios paĆ­ses beirando a falĆŖncia, nos abusos de dinheiro entre os belicosos em guerra, na esperteza dos chineses que cresceram graƧas a ganĆ¢ncia dos paĆ­ses que enxergaram grandes lucros nas necessidades demogrĆ”ficas da daquele paĆ­s e entregaram para ele, ingenuamente, Ć  fórmula (tecnologia) para se ganhar dinheiro, com produtos falsificados e produzidos por ā€œescravosā€ sob o domĆ­nio comunista, que sorrateiramente, soube tirar proveito do mundo inteiro, se tornando uma potĆŖncia.
Gostaríamos de conhecer as entranhas da República da China para saber quanto custa a vida dos chineses que a mídia não tem como mostrar, especialmente, como eles morrem pela causa desastrosa daquele hipopótamo, chamado Xi Jinping e seus seguidores.
A propósito, se o ā€œfora Lulaā€ nĆ£o concretizar, o Brasil em pouco tempo, nĆ£o pagarĆ” sequer as despesas obrigatórias e juros, sem contar que muitas empresas estarĆ£o falidas.
Luiz Fernando Alfredo

Gazeta de Varginha

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