Observando os partidos que apoiam Lula e têm apadrinhado ocupando cargos no governo, achamos que a estratégia de Rodrigo Pacheco retardando a leitura do documento que pede a abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, corre um certo perigo, pois tem vários deputados do MDB, União Brasil e PSD, partidos estes que não inspiram confiança, são fisiológicos e ajudaram a reeleger o maior sabotador da República, inexplicavelmente, Presidente do Senado, mesmo conhecendo o quanto ele prejudicou o país.
O Senado, nos últimos anos, fora presidido por indivíduos que mancharam aquela casa, prevaricação e irresponsabilidade prevaleceram durante cada mandato. Um trio irritantemente cheio de atitudes antidemocráticas, Renan Calheiros, Alcolumbre e Rodrigo Pacheco.
O segundo Congresso mais caro do mundo cuja inoperância revela o despreparo, fisiologismo e o atraso do Brasil em vários setores, colocando o país estagnado nos rankings de desenvolvimento apresentados pelos organismos qualificados, incompatível com seu potencial.
Qual o receio do governo em apurar os fatos corretos ocorridos em 08 de janeiro de 2023? Qualquer pessoa responderia com cem por cento de acerto o motivo, porém, nossos representantes mais próximos, formaram um grupo de pouco mais de um terço, interessados na verdade e ainda na iminência de alguns desistirem por conta de favores “republicanos” que são negociados abertamente com tanta desfaçatez, demonstrando que a grande parte dos nossos políticos tem preço, ainda que seja para garantirem futuras eleições, contando sempre com a memória curta dos eleitores.
Os brasileiros mudaram muito, ficaram mais espertos com relação aos embrolhos dos políticos, mas ainda temos boa parte que não lembram sequer o nome dos vereadores da sua cidade.
Realmente, o poder legislativo faz mais barulho do que produz, basta apurar em Varginha, quantos Vereadores são devotados à causa da cidade no que tange às leis que votam, à fiscalização do Executivo. Provavelmente, não lêem para formarem suas opiniões corretas a favor da comunidade sem ser subjugados por algum deputado, vínculos político com o Prefeito, conduzidos por um parecer jurídico ou por alguns bons vereadores, que têm vida própria na instituição.
Estamos aguardando até hoje uma resposta da Câmara, com referência a nossa denúncia feita há 170 dias, lapso de tempo este que ouvimos, quando cobramos, só um tipo de resposta: depende do jurídico.
Que jurídico tão assoberbado de tarefas é esse? Quem sabe esse jurídico está cansado? Afinal nos parece que o chefe é bem antigo na Instituição, em se tratando de um servidor exonerável “ad nutum”.
Não temos dúvidas que o Senhor Prefeito Verdi Lúcio Melo está fazendo muitas obras, foi sortudo, pegou “céu de brigadeiro” no Tesouro, em função do trabalho hercúleo e cheio de credibilidade do Prefeito anterior e sua Secretaria de Indústria, entretanto, salvo melhor juízo, o que lemos nas publicações oficiais geram dúvidas, do tipo o que já escrevemos sobre contrato das Escolas - TI, a falta de planejamento na licitação da TI geral, onde uma empresa de 40 anos contratada legalmente, não teve como atender mais o Município - falta de softwares – o tempo de migração parece exíguo demais. O contrato atual com a antiga empresa é improrrogável na forma da lei de licitações e nem todo parecer jurídico vai ao encontro da lei de acordo com o legislador, que na verdade são legisladores, pois a maioria que vota – usando a onomatopeia (atchim, tique-taque, kkkk).
Verbas recebidas do FUNDEF que deveriam ser apuradas por servidores especialistas da área, na eminência de serem licitadas, sendo que, a nosso ver, é dispensável. Isto é fácil, basta achar a “ponta do fio da meada”, o resto é operacionalmente progressivo, cujo resultado depende só de matemática. Por outro lado, é muito difícil licitar Empresas de Consultoria. Precisa-se de verba específica e não pode ser do FUNDEF. Até fornecimento de documentos à Prefeitura está omitindo-se de entregar.
Infelizmente, para todos nós que participamos da vida pública é comum “apanharmos”, principalmente por suspeição e incompetência. No entanto quando o falatório passa a potencializar-se na sociedade e incomodar muito, é responsabilidade da egrégia Câmara fiscalizar, até para esclarecimento, afinal, o povo gosta de saber.
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