Nós sempre tivemos verdadeira paixão por tudo que decidíamos fazer durante nossa vida pregressa, nunca pensávamos em salário, se era bom ou não, apenas dávamos o melhor que podíamos. Trabalhamos no serviço público de 1989 até o ano 2000, como Secretário da Administração, acumulando no período, os cargos de Presidente do FAPEN, hoje INPREV, por 7 anos, dois anos como Presidente do Conselho do Hospital Regional e 12 anos no Conselho da Fundação Hospitalar que administra o Hospital Bom Pastor. Trabalhamos com vínculo empregatício privado em duas empresas, desde os 19 anos e sempre chegamos ao topo da cadeia de comando no setor que assumíamos. [aos 16 anos fomos emancipados para tocar uma microempresa que montamos] e no ano 2001, após terminarmos nosso mandato na Prefeitura, resolvemos que jamais seríamos empregados na nossa vida e associamos a um parente na montagem de uma empresa, que perdurou até o 31/12/2023. Só que neste ínterim, mesmo administrando nossa Empresa, sentíamos inquietos, descontentes e até depressivos, devido a pouca exigência intelectual que acostumamos na Prefeitura, que para qualquer pessoa amante de conhecimento, é um horizonte inigualável. Assistimos a gestão do PT com muita indignação por vermos a incompetência inerente a esta Presença Terrível. Mas o que fazer? Tentamos ajudar à Câmara Municipal, com pareceres e estratégias, mas tinham poucos Vereadores com pulso firme, especialmente na Comissão de Justiça, que traiu o então FAPEN, e a cidade, que aguentou 12 anos de um tsunami, que só não a destruiu, porque Varginha sempre foi um Município muito forte. Mal sabíamos o que nos esperava, em 2013, com a vitória do então Prefeito, cujo carma é consertar a Prefeitura e entrega-la redondinha para outro desfrutar, resistimos o convite para voltar para Secretaria de Administração, mas aceitamos um pedido para assumir a Presidência do Hospital Bom Pastor e ficamos até 2020, quando pedimos exoneração, e neste período ainda, participamos do Conselho do Regional por três anos, que estava com dívidas insustentáveis. Por amor a causa, arriscamos servir o Município acumulando o Hospital, um ano na Secretaria de administração e um ano no Controle interno (período 2017 e 2018) e logo, pedimos demissão pois, não tínhamos tempo para nossa Empresa, que sentia nossa falta, porém, continuamos no Hospital Bom Pastor, pois lá, não recebíamos salários e nem cumpríamos expedientes (apenas reuníamos para deliberação, mas mesmo assim, íamos duas a três horas por dia sempre depois das 16 horas). Apesar da satisfação em servirmos mais uma vez os Hospitais juntos com os médicos e servidores até 2020, estávamos arrependidos dos dois anos que ficamos na Prefeitura, pois, com todo respeito aos bons profissionais que conhecíamos, por tentar colocar ordem nas duas secretarias, perdidas, com rotinas a cumprir e reformas por fazer, conseguimos arrumar vários inimigos que não nos esqueceram e não mediram esforços para nos prejudicarem, mesmo fora da Prefeitura, simplesmente partiram para atrapalhar nossa vida pessoal, pois, nos cargos que assumimos desde 1989 até 2020, desafiamos a acharem uma vírgula errada nas funções que desempenhamos, com a nossa assinatura. Que arrependimento ter voltado para o serviço público em 2013, não foi tanto, pelo que fizemos de bom para a FHOMUV, que nas circunstâncias que encontramos, estava irreconhecível, sem créditos e várias irregularidades; foi uma honra trabalharmos com todos, porém, infelizmente nossa presença incomodara muita gente na Prefeitura; incompetentes, desqualificados, invejosos, ciumentos, descuidados, traidores, desidiosos e outros adjetivos. Surpreendemos, pois, alguns, nós tínhamos prestigiado com toda devoção e confiança durante anos, não por favor pessoal, mas por méritos deles. Finalizando, pedimos desculpas por parecer que estamos vitimizando a nossa pessoa, porém contaremos nossa história, que declinamos de falar durante as eleições, para não prejudicarmos a candidatura do Prefeito eleito, o qual apoiamos. Pelos acordos do novo Prefeito, em função de coligação com vários partidos, muitos cargos em comissão terão que buscar novos horizontes, pois, não caberão todos na Prefeitura. Pelo que ouvimos o Sub Procurador é bem mais competente e tratável do que o atual Procurador Geral, achamos que, se fizerem uma enquete com os colegas da Prefeitura em geral, a vitória do sub será esmagadora, como fora do carismático Leonardo Ciacci sobre os seus adversários. Leonardo nos apelidou de mãe Dinah, por termos acertado algumas situações que aconteceram; dizia sempre a ele, não é previsão e sim, raciocínio e experiência. Será que você se lembra Ciacci do que alertamos quanto a troca de prestador de serviços na Secretaria de TI, CONAM pela BETHA? Dissemos que uma migração de 40 anos, com gerentes que sequer analisam relatórios, seria muito temerosa, portanto, deveria planejar muito e aumentar o prazo de transição com a CONAM. Está aí, hoje pagam, 95 mil a mais por mês, para a substituta, sem assessoria, o Município não usufrui por que nada flui o esperado da contratada; com prorrogações contratuais questionáveis, pagando pelo que não recebe corretamente. Temos matéria de sobra; e como colunista, parece, que nos demos bem, mesmo não sendo jornalista graduado, porém, fazendo apenas críticas construtivas. É lamentável, quando perdemos o senso prático e nos deixamos levar pela mediocridade nas nossas escolhas; fomos deveras infelizes em sucumbirmos a uma missão e usados, sem escrúpulos e nem muito obrigado, apesar de nunca termos importado com condecorações, muito sabem de quantas declinamos. Nos sentimos um idiota que quase sempre creu nas pessoas erradas. Fizemos tudo com zelo exagerado; não foi em troca de candidaturas e promoção pessoal, contudo valeu; conhecemos muitas pessoas especiais e fomos felizes em ajudar a construirmos procedimentos legais para fechar o máximo possível a porta da corrupção desde 1989, adaptando a Constituição Federal de 1988 à realidade do Município.
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