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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 21/11/2023



Será só o Brasil da vergonha ou sinais do fim dos tempos


Não gostamos de nenhuma brincadeira que envolva Deus, muito menos piada, mas, com a licença Dele, achamos que podemos escrever uma anedota antiga, apenas para dar ênfase ao texto.

Dizem que alguns povos reclamaram a Deus com referência aos seus desastres naturais, como terremotos, tsunami, ciclone, temperaturas extremamente baixas e outros fenômenos, enquanto o Brasil, sem tais intempéries, tinha os privilégios de ter terras muito férteis, vastas florestas, fartura hídrica, fortuna incomensurável sob a camada da biosfera, clima temperado, com milhares de praias lindas: Deus respondera, aquietem-se, verás o povinho que colocarei lá.

Analisando essa particularidade jocosa, não concordamos com o desfecho de quem a criou, pois, somos um país colonizado por muitas etnias que trouxeram para nós grandes riquezas culturais, costumes e crenças que fizeram do Brasil um país mais interessante, pois, começamos dirigidos pela realeza que deixou marcas indeléveis na nação, inclusive a abolição dos escravos, a ética e austeridade de Dom Pedro II e o pulso firme da Princesa Isabel.

Talvez, por sermos um país de Cristãos, somos pacíficos, desbravadores, resilientes, amigáveis, com arroubos de alegria; na verdade, são vinte e seis estados de costumes diferentes, contudo, devido a migração, evoluímos com unicidade. Não tivemos uma educação aceitável, basta ver a nossa colocação no ranking mundial - 53ª posição.

Omitimos o Distrito Federal, pois, com exceções, estão lá a escória do território nacional (simbolicamente, aquele povinho da anedota). Será que o clima do Distrito Federal, o excesso de poder, os privilégios, a corrupção, a impunidade são mazelas que contaminam a Federação? Brasília, centro do comando que induz os brasileiros a serem um povo sem memória, escravizado culturalmente, há mais de quarenta e três anos, por pessoas que tentam impor nesse país, um regime de governo sórdido, incremente e ateu, totalmente démodé, com a força de “metralhadoras” potentes da Globo, CNN e outros veículos de desinformações que têm um amor profundo pela bandidagem do tráfico e por nosso tesouro.

São verdadeiros antipatriotas, que por dinheiro, traem e vendem nossa nação e ainda fingem naturalidade, quando não jogam a culpa em Bolsonaro, que embora incompreendido pela sua falta de jeito com os adversários, foi o melhor, o mais simples e corajoso Presidente de todos os tempos, traído pela maioria dos Oficiais Generais, que tanto foram enaltecidos e prestigiados por ele, fazendo deles grandes lideranças, recuperando suas credibilidades em baixa.

Até 15 de novembro 2023, estávamos cheios de esperanças, contudo, sentindo que o povo estava receoso de manifestar o seu descontentamento com esse desgoverno, e ser preso na papuda. Felizmente, o cerco voltou e mais institucionalizado, por contar com empoderados devotados. Voltaram a cobrar direitos das autoridades constituídas para que esse nosso Brasil se torne literalmente democrático e saia das costas de quem produz.

A propósito, voltamos a falar de sorte e a trajetória Varginhense de 2001 a 2023; esquecemos de mencionar na nossa coluna anterior sobre eleições 2024; Antônio Silva, embora sempre pautando seus governos de maneira austera, séria e parcimoniosa fora caçado por quase todas as autoridades fiscalizadoras do município, algumas Câmaras eleitas durante seu mandato, até aventaram cassa-lo, por qualquer motivo banal, a imprensa batia com força nele, dia e noite, 365 dias por ano.

Tivemos até a famosa CEI do pneu careca, lógico, não deu em nada. Antônio Silva sempre foi o “patinho feio”, só era escolhido para disputar eleições depois das exclusões de alguns pretendentes que sequer apareciam bem nas pesquisas, e as participações dos apoiadores eram relativas, metade não entravam, mas, fingiam bem. Se nós estivermos enganados, cedemos nosso espaço na mídia para qualquer um contestar. Lembramos até de nomes e das frases utilizadas de “baba ovos” da época, para tira-lo da frente.

Sabem quais os motivos que encontramos para essas atitudes incongruentes? Excesso de seriedade, cumprimento rigoroso da Lei, moralidade extrema. Dentre os políticos haviam os que o aplaudiam, os ciumentos, invejosos, carentes de facilidades e a imprensa. Hoje sabemos do peso que têm a calúnia, a injúria e a difamação em relação a seriedade e transparência, o homem fora eleito por quatro vezes e nós o acompanhamos em quase tudo. Com certeza prevalecera o equilíbrio da balança, mas somos figuras que deixamos amigos e inimigos, muitos amigos nos esqueceram, os inimigos não.

Poderão perguntar: Por que nós estamos defendendo tanto Antônio Silva, seria para rebaixar o Verdi? De jeito nenhum, apenas estamos comparando a história de Varginha que não é nem de longe, vergonhosa como a do Brasil ou os sinais dos tempos. Por outro lado, estamos falando de justiça.

“Felices que rerum causas noverunt” provérbio latim – Feliz daqueles que conhecem as causas das coisas!

Estamos brigando por Varginha, sem ajuda de ninguém, sem buscar vantagens pessoais, no entanto, contra nossa causa, tudo concorre para ser negado rapidamente, vale até fingir desentendimento; a favor dela nada anda, tudo se transforma num espectro de caçada, conluio e espírito de corporativismo para acobertar falhas absurdas dos empoderados responsáveis e pelo que concluímos, podem, nem estar lendo os documentos comprobatórios.

Que sorte a do Prefeito Verdi, mesmo com dois processos de Ação Popular nas costas, está tranquilo, pois, parece que às Instituições envolvidas, não conseguem entender que queremos apenas resgatar a propriedade de um patrimônio público, um imóvel doado com cláusula resolúvel, avaliado em R$ 37.000.000,00 (trinta e sete milhões de reais), que foi equivocadamente transferido, por meio de um donatário ilegítimo, que perdera sua condição de donatário, ao paralisar suas atividades em 09 de fevereiro de 2015 até 2021, descumprindo ritos do processo administrativo e princípios da legalidade, publicidade, moralidade e leis ordinárias municipais, portanto, a mercê de polêmicas ilícitas, porquanto os gestores e julgadores estão abstraídos, quanto a tais atitudes; ferindo ainda, os princípios de isonomia, da transparência e da probidade administrativa. O Município permitiu tal negociação espúria, salvo melhor juízo.

A bem da verdade, temos uma notificação dos Vendedores, oferecendo a área para cada empresa aqui instalada, logo, em seguida uma outra notificação desistindo da de vender e passado o tempo, fomos surpreendidos com o aviso que um comprador supostamente teria comprado com a aquiescência de um documento não precedido de publicidade, moralidade e legalidade, assinado pelo Prefeito Verdi, alterando cláusula de reversão resolúvel para determinada de 10 anos, sem passar pela Câmara.

Nossa sugestão a bem do município: são revogarem os atos eivados de irregularidades, a permissão da Prefeitura e os pareceres equivocados, promovendo a reintegração do imóvel ao Patrimônio Municipal, e que a Prefeitura nos dê algum tempo de acordo com a razoabilidade para desocuparmos a área, tipo uma permissão de uso remunerada, com o aluguel que já pagamos. Simples assim!

Segundo o que entendemos, não cabe a Prefeitura doar terrenos para empresas de Varginha, que não estão em expansão, devidamente comprovada para trazer mais divisas e empregos. Não há justificativa moral para tanto, do contrário seria direito de todos os empresários já instalados, que quisessem melhorar suas instalações sem maiores custos, reivindicar área para mudança de sua Firma.

Se não agrega divisas para o Município, nenhuma justificativa é passiva de ser aceita pela Câmara Municipal, que omitiu nesse caso, vergonhosamente, prevaricando e terceirizando a culpa para o judiciário que foi levado a equívoco pelos vendedores que já deveriam ter devolvido a área para o Município ou este Ente Federativo ter reclamado a devolução da mesma.

E, por outro lado, ainda mais, uma área daquela que passou a ser nobre (depois dos investimentos do shopping e do seu entorno), que pode ser permutada por um imóvel bem grande, de valor equiparado, para indústrias de fora que agreguem impostos e empregos diretos e indiretos.

Por que os envolvidos não querem entender o óbvio ululante? Será que é necessário desenharmos além de explicarmos para todos? Tem processos no judiciário e no Tribunal de Contas de Minas Gerais, passamos pela Câmara Municipal e tentamos argumentar com o Prefeito Verdi, que se mostrou irredutível, sem sabermos porque ele estava arriscando sua integridade moral, sem nenhum benefício para o Município.

Se o Prefeito Verdi acha que pode abusar do poder por motivos particulares, ele está muito enganado, demonstrando uma insensatez consigo mesmo, pois, não vale a pena manchar sua trajetória de sorte e trabalho.

Finalizando, imaginem quantas pessoas no meio político nos conhece, têm completa noção do nosso currículo, sabem o que fizemos pela cidade voluntariamente, conhecem nossa probidade e senso de justiça, no entanto, ninguém, nem nossos antigos colegas que detém experiência em administração pública; muitos dos quais aprenderam juntos com a gente as nossas regras públicas, sabem que o embate a favor do município é justo, não manifestaram nada a nosso favor em público, e o pior é que tem pessoas de alta envergadura, extremamente conhecedora da matéria, se omitindo, fingindo que não estão vendo.

Muitos munícipes nos conhecem e nos respeitam, portanto, sabem que jamais entraríamos num embate contra todos os poderes de Varginha sem razão. Podemos ter bem mais defeitos do que qualidade, mas, o adjetivo de idiota não cola na nossa personalidade. Não queremos angariar compaixão, também, seria vergonhoso o rótulo de patético, por que nossa coragem, firmeza está demonstrada por onde passamos. Alguém duvida? Repetimos, nosso espaço na mídia está aberto para qualquer um contestar, vedado o anonimato e desafiamos constatarem um ato nosso que seja desabonador em todos os anos de serviços prestados a Prefeitura como Secretário, Fapen, hoje Imprev, Hospital Bom Pastor e Hospital Regional.

Que Deus ilumine os brasileiros e empoderados de todo o Brasil.

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