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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 10/09/2024



Usurpar é um verbo bom para quem quer avocar direitos e louros para si, os quais, nem de longe os pertencem, esconde o nome de quem realmente fez algo de bom e evidencia o seu, orgulhosamente, a maioria das vezes, ninguém percebe, também é recorrente, não praticar a justiça atributiva, para não ofuscar os que gostam de extorquir méritos e para aqueles que não suportam ver alguém ser laureado legitimamente.

Já ouvimos alguém dizer que vida começa com “V” e o resto é só ida, tudo passa e não temos certeza do trajeto, porque erramos e o conserto nem sempre depende só de nós, pois, somos “cegos”. A empatia é difícil de cultuar, destarte, pensamos que adversidades só acontecem com os outros. Viramos as costas e pensamos que não podemos resolver os problemas do mundo e não tentamos dar as mãos para os indivíduos aflitos que, com alguma boa vontade, solucionaríamos o que seria insignificante para nós, porém vital para outrem.

Tivemos oportunidade de aprender empiricamente, que ninguém tem inveja de outro pelo que ele tem em dinheiro, pela sua fama, pela sua beleza física e sim pelo tanto que você brilha no meio dos outros.

Conhecemos a anedota do vagalume que fora atacado por uma cobra que o perseguiu até cansá-lo, o vagalume sem saída, pediu a cobra que respondesse umas perguntas antes de devorá-lo; a cobra assentiu e o vagalume disse: senhora cobra me ataca, eu fiz algo de ruim que a prejudicou? a cobra disse não; faço parte da sua cadeia alimentar? a cobra disse não; logo o vagalume fez sua última pergunta; então por que me persegue?; e a serpente respondera: é por que você brilha demais!

Você brilha muito, sim, têm pessoas especiais que brilham tanto que são um estorvo para os opacos e o grave é quando estes sem brilho pensam que emitem luz, daí chegam a induzir outros a homenageá-lo pelo que não mereceu. É isso mesmo, o jogo é bruto para quem não tem limites.

Certamente que nossas citações estão mais para livro de autoajuda, que tenta nos tornar resilientes, humildes, disciplinados e caritativos com o objetivo de melhorarmos nossa inteligência emocional, para que deixemos rastros positivos por onde passamos, contudo são verdades que se praticadas, a tendência é melhoria do quadrado em que vivemos, apesar de sermos compelidos instintivamente ao egocentrismo, por medo de um amanhã menos afortunado.

A incredulidade é própria dos humanos, necessitamos ver e até tocar para acreditarmos; o que não se vê precisamos da fé, a mesma que moveria montanhas se tivesse intensidade, portanto, a mesma que nos eleva aos píncaros da glória na terra, seja pelo reconhecimento justo, pelas obras ou por caminhos tortuosos, espúrios com a potência da força material.

“Muitos serão chamados e poucos serão escolhidos”, esse versículo da bíblia aponta para a seriedade de nós assumirmos, pela mão de alguém, posições de comando de pessoas e usurparmos o que elas têm de mais sublime, a liberdade e o direito garantido.

Esse clamor que assistimos, especialmente, na Avenida Paulista no dia da independência é sofrível, pois, brasileiros estavam exortando algumas autoridades a cumprirem a lei, a Constituição Federal, para sermos um país livre e próspero.

Acreditamos até que seja a vontade de todas autoridades normais, sem a penerologia que é a ciência do mal adaptado a propósitos políticos, própria dos tirânicos, mas, não é fácil desmantelar uma máquina pública que sabota estratégias de racionalização, normatização e redução do dispêndio de benefícios (penduricários) exacerbados, enraizados nas remunerações agregadas na contraprestação dos políticos e servidores públicos de alto escalão, totalmente em desacordo com a realidade da renda média dos brasileiros.

É inerente ao ser humano querer ganhar o máximo com esforço mínimo, sem noção nenhuma que afrontam a justiça distributiva, sempre na mão do poder que usurpa bens e serviços que deveriam ser divididos com equidade. Os interesses particulares do sistema se entrelaçam numa via de mão dupla amparada por uma proteção intrínseca indestrutível.

Nós humanos imperfeitos, somos capazes de adaptarmos a quase tudo, menos nos sujeitar a uma mexida no bolso, mesmo que seja para o bem de todos, seria justificável se os valores fossem de cada um, de fato e de direito, contudo não é, senão a irresponsabilidade daqueles que têm apetite para gastar o que não os pertencem, usurpando para si méritos políticos com dinheiro alheio.

Até hoje tivemos a oportunidade de assistirmos discursos acusando o custo alto sem o devido benefício nos três poderes, do Senador Cleitinho. Só para recordar, será que alguém lembra do “caçador de Marajás”? Eleito pela “Globo Lixo”, sim, é ele mesmo, não caçou ninguém, mas, o sistema o cassou.

O Brasil passou por desastres difíceis de serem reparados e eles ainda estão vivos vendo o Brasil não chegar ao futuro exaltados nos discursos de muitos do passado. Fernando Henrique, Fernando Collor, Sarney, Lulinha paz e amor, a alma mais honesta do mundo, Dilma Roussef, Michel Temer e o melhor deles, Jair Messias Bolsonaro, impedido de candidatar-se, por ter sonhado com um país sério ou pelo menos, mais sério um pouco. Ousou sozinho, mas, por não saber que tantos estrelados eram vermelhos escondido no armário; ou seriam só covardes?
Voltamos a enfatizar que a figura do candidato Pablo Marçal está dando um merecido esculacho nos jornalistas militantes. Achamos uma hipocrisia a “globo lixo” cobrar moralidade dos seus perseguidos, acobertando todas falcatruas no Brasil do passado e de hoje, com o aval da família Marinho.

Mudar o Brasil não será fácil, a estrutura é populista, dadivosa, fisiológica, politiqueira, mordomias exageradas, personalista, cheia de obras inúteis inacabadas, muito superfaturamento, bem, que diga o senador Cleitinho.
Que Deus nos proteja!

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