Sempre criamos proposições e as apresentamos em nosso cotidiano, expondo individual ou publicamente de acordo com nossa maneira de enxergarmos com a consciência, o que experimentamos e cremos, tendo conhecimentos técnicos ou simplesmente empíricos em conformidade com a nossa personalidade.
Da mesma forma, fazemos nossas oposições, apresentando discordâncias veementes, embasados nos mesmos critérios de nossas propostas, sejam por opinião própria ou por ouvirmos a fala dos outros.
Embora tenhamos personalidades diferentes, somos semelhantes em nossos sentimentos quanto a aprovarmos ou não, tudo aquilo que nossos olhos veem e julgam os fatos pela aparência, quase sempre torcendo pelos mais fracos, por falta de conhecimento de ambos os lados.
Leitores, a imbecilidade que estamos assistindo há quase um mês, desde o morticínio de inocentes civis em Israel, causado pelos terroristas do Hamas é uma lástima para aqueles povos e repugnante para quem acompanha de longe. Podemos imaginar mais um retrocesso maior desse antagonismo histórico, num momento em que muitas nações estão em “pé de guerra”.
Sempre criticamos às Organizações das Nações Unidas - ONU, porque ela foi criada para estabelecer relações amistosas entre os países, mas, se meteu em várias outras questões dos países, e se fosse de maneira técnica tudo bem, no entanto, a politicagem impera nas suas decisões, sem contar a submissão aos grandes, displicência e invisibilidade para com os pequenos.
A ONU tem no seu estatuto fiscalizar também, os crimes de guerra, no entanto, o massacre em Israel que afetou pessoas de várias nacionalidades, ela titubeou em manifestar. Imaginamos quanto ao planejamento feito, o súbito e ardiloso “modus operandi”, atacando adultos e crianças. O Hamas demonstrou claramente seu ódio, a falha de segurança de Israel e há quanto tempo os terroristas vinham preparando os crimes praticados até então. Lamentamos pelos inocentes dos dois lados, mas, se Israel tiver fôlego e apoio, deveria ir até o fim, até que se chegue a um desfecho racional.
Através da história sabemos que os povos jamais foram totalmente pacíficos e quase sempre escravocratas; regimes deprimentes e irracionais. Difícil até de entendermos, a população cresce inversamente proporcional a dois fatores, aumenta-se a quantidade de pessoas no mundo, reduzindo-se a qualidade delas, especialmente, em seus ímpetos fundamentalistas, ideológicos e brutais.
Deveríamos opinar sobre o extremismo de alguns esquerdistas brasileiros, mas o que adianta falar dessas mentes estereotipadas e de visão unidimensional categorizando segmentos e pessoas nas medidas apenas de suas réguas. Depois para entendermos de história é necessário que conheçamos antes geografia. Os mapas mudam a cada guerra pela posse da terra, talvez eles não saibam.
Temos atualmente cinquenta e cinco conflitos de estados em trinta e oito países, oito considerados guerras, sem que tenhamos conhecimento de todos, porque são povos invisíveis, que passam pela história anonimamente, totalmente fora das estatísticas.
Jerusalém, a Cidade Santa, foi berço de três grandes religiões monoteístas, com aproximadamente quatro bilhões de seguidores hoje, atraiu sempre a atenção de governantes e imperadores ao longo dos séculos; foi destruída pelo menos duas vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes, capturada e recapturada outras 44 vezes, palco da crucifixão, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo ao céu. Precisa mais? Achamos que muitos não desconfiam de quão emblemática aquela cidade é?
Analisando biblicamente àquelas terras tão disputadas até hoje, desde dois mil anos a.C., na época não tinham fronteiras e Deus prometera a Abraão e seus descendentes. Começaram os conflitos de imediato e continuou ao longo dos séculos.
Houve duas dispersões (diáspora) de judeus, cujo o nome foi adotado por serem descendentes da casa de Judá, um dos netos do patriarca, sendo que na segunda evasão, a maioria daquele povo emigrou para diversos países do ocidente e oriente, voltando após o término da segunda guerra mundial em 1.948, quando a ONU, forçada pela opinião pública, criou como uma espécie de prêmio de comiseração, em função do holocausto de seis milhões de judeus, de fato e de direito o Estado de Israel, deixando a Palestina de lado, apenas com um governo denominado Autoridade Palestina, propiciando a criação entre outros grupos terroristas, o Hamas. Fizeram o reconhecimento do Estado de Israel, sob os protestos dos vizinhos, deixando a animosidade se impor até esse massacre sem precedentes, devidos aos alvos atingidos.
Israel está ilhado, por todos os lados (mulçumanos do oriente médio), que há radicalismo entre eles não há dúvidas, afinal desde 1.950, houve terrorismos, guerras e dezenas de negociações de paz. A vantagem de Israel é ter um povo culto, trabalhador e “mão de vaca”. Desde o começo, suas crianças eram obrigadas a lerem nas Sinagogas, quando completassem doze anos, um capítulo da Torá, portanto, não há ninguém analfabeto entre eles. A maioria deles emigraram para países do ocidente e oriente, prosperando no comércio e no ramo financeiro.
Não deve ser coincidência, a inteligência e a tenacidade daquele povo, que levou dezenas de prêmios nobel e muitos ficaram ricos em suas comunidades estrangeiras, sendo uma das menores população do mundo.
Que Deus abençoe as vítimas inocentes de todas as guerras, os brasileiros, e que não percamos a esperança no Brasil e a fé Nele! Quão grande és Tu Senhor!
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