É impressionante como o ser humano tem imaginação fértil, visão diferente, porém, semelhante, e com apenas um ponto, muda um conto.
É muito difícil duas pessoas enxergarem uma coisa e ambas descrevê-la de maneira idêntica, mesmo diante da veracidade dos fatos, buscamos outras narrativas para incrementar ou desconstruir as mesmas.
A par de tudo, encontramos o mais grave, falácias mal intencionadas, muitas delas editadas em livros ou transformadas em filmes para proporcionar famas aos autores, gerando mais dúvidas quanto ao absoluto.
Tudo indica que nós humanos temos um ímpeto aguçado para tentarmos ultrapassar os conhecimentos dos outros, ser mais eficiente, almejando se destacar como o único.
Varginha mesmo, conhecida no mundo inteiro por conta da lenda do ET que, supostamente visitara, em 20 de janeiro de 1.996, a cidade, dando margem ao inconsciente coletivo, e ato contínuo, surgiram várias teorias da conspiração, enterrando fisicamente o alienígena na cidade de Campinas-SP, restando certezas e dúvidas dos fatos, recorrentemente comentados, sem nenhum vestígio de materialidade.
Teorias da conspiração são mais comuns com fatos narrados nos livros sagrados, assassinatos, guerras enfim, tudo que é muito destacado e incomum, gerando interesses comunitários circunspectos a locais sem expressão, de âmbito maior, regionalizado e generalizado e com certeza, cada vez mais desvirtuados.
Outro alvo de narrativas são os serviços públicos, organizações não governamentais, associações, clubes, sindicatos etc. É por isso que o legislador foi assertivo demais ao estabelecer regras inerentes a legalidade, transparência, moralidade, publicidade, razoabilidade, conselhos diversos e auditagem.
É fundamental cuidar dos bens alheios, melhor do que os nossos, pois, mesmo assim e com o cumprimento rigoroso das regras do parágrafo acima, estamos sujeitos às conspirações, especialmente dos adversários, por isso a máxima popular: “A mulher de Cezar não basta ser honesta, deve parecer honesta”, o que tem tudo a ver com a transparência e publicidade para mitigar a desconfiança e ilações dos interessados.
Hoje em Varginha, por melhor que estejam trabalhando, mas, às vezes, por falta de transparência presencial aos Munícipes, temos teorias diversas que podem estar apenas no imaginário, à exemplos das câmeras apagadas e pagas; a teoria do Juninho dos reis do asfalto; a teoria do bobo da corte, invejoso e manso; a teoria do josé Dirceu Júnior de Varginha; a teoria do avião de softwares que aterrissou na Prefeitura e não decolou ainda e, parece que vai demorar; a teoria das três laranjas do mercado; a teoria da espiga de milho grande (milhão), voando nas imediações do ribeirão e mercado do produtor; não se sabe onde aterrizará; a teoria da mudança de um bom projeto de rotatória, por um pior; teoria das policlínicas fantasmas; a teoria do antigo roedor esperto e bom de bico; a teoria da área azul que deu vermelho; a teoria do maconheiro do carro oficial, a teoria do atropelador que correu do flagrante; a teoria da baleia voadora que só faz barulho e fofoca” a teoria dos deputados vale tudo, que lançam candidatos a Prefeito e vereadores deles em Varginha (compram, desculpe, apoiam dois ou mais, só para aumentarem os seguidores e atrapalharem o processo, tornando-se donos dos passes dos eleitos); a teoria dos servidores apavorados do suprimento que não implantaram no sistema a NLL; a teoria do chucrute indigesto ao chefe maior; a teoria da câmara municipal, cega, muda e surda – portanto prevaricadora como no país inteiro.
Nas próximas colunas citaremos os piores vereadores da Câmara que não deveriam ser votados mais, nem que a “vaca tussa”. Já tivemos no passado a teoria da vaca voadora, quem sabe ela pode tossir também e escapar alguém.
Reiterando, tudo isso pode ser fruto da imaginação do povo, mas, e se for verdade? Sabemos que um Prefeito não tem como saber de tudo, mas, pode e deve auditar sempre, porquanto tem o Controle Interno. “Vox pópuli, Vox Dei”, “ubi fumus ubi ignis”.
A propósito, a nova lei de licitação, embora mais moderna, colocou corda no pescoço de muitos pareceristas, afinal, sem uma boa fundamentação haverá punição ou prisão. Acabou-se o Ctrl + c e Ctrl + v da maioria.
E deixando uma sugestão para o sortudo e bom Prefeito Verdi, se Vossa Excelência deseja mesmo ser bem sucedido na sua empreitada final, pega o andor e dite as regras, uma boa sucessão dependerá da sua força e lembre-se mais uma vez, coloque as traíras na panela.
Perdoe nossa intromissão, mas, levante a mão do seu candidato e pergunta: Quem virá com a gente para não elegermos problemas futuros ou querem eleger problemas? Essa iniciativa dependerá de uma pesquisa bem cruzada, apurando aceitação e rejeição.
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