Maravilhosa é a vida, porém, cheia de incertezas que minimizam nossa fé
Viver é pura emoção, momentos felizes, sustos, sorrisos, amor, paixões, arrependimentos, tristezas, remorsos, saudades e morte.
Viver é emocionante, mas, deveras arriscado.
Acreditamos que o tempo existe, contudo, ele é rápido demais e etéreo, o que realmente vivemos é do passado, pois, estamos sempre falando dele, o presente, átimo de segundo depois já é passado e átimo de segundo antes é a espera do futuro.
Ao chegarmos no futuro, diante de um relógio velocíssimo, alcançamos a ilusão e sentimos que tudo é vaidade e competição egocêntrica inconsciente que adotamos. Correr mais rápido para sermos vistos; velocidade em vão, pois, multidões se emparelharão com a gente e o que conquistamos ficará muito comum dependurado no nosso ego, destarte, escreveu Arthur Shopenhauer: “a vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir”.
O que compramos sem precisar, guardaremos sem perceber. Cada um sabe de si e se surpreende ao constatar quanto luxo vai para o lixo!
Estamos vivendo desde o século XVI uma confusão provocada pelo iluminismo que escravizou e manipulou os desprovidos de conhecimentos que tiveram o saber negado, afinal, somos dominados pela ignorância e a violência intimidatória. Hoje, em pleno 2024, passamos por uma censura, mas, temos a tecnologia irrefreável ao nosso lado; imaginemos até o século XX, o sofrimento das pessoas.
Alguns nomes foram preponderantes para mudar o mundo em dois sentidos, para melhorar e para piorar, exortados pela descrença, cientificismo, falsos ensinamentos, materialismo, prepotência e arrogância.
Segundo Coríntios 1:27-29, Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir os fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante Ele.
Novas descobertas, ideais políticos e indivíduos estudiosos foram protagonistas dessas confusões citadas: Papas, João Calvino, Lutero, Darwin, Kardec, Maxx, Engels, Revolução francesa, iluminismo, Einstein, Max Plank, Lenin, Stalin, Freud, Padre George Lemaître (proposta do Big Bang) e outros; atualmente, o Papa Francisco, avalizando os Papas Pio XII e João Paulo II, praticamente, negando a literalidade da Gênesis ao dizer que a evolução não é incompatível com a criação.
Já escrevemos algo sobre essas mudanças anteriormente, não abrimos mão da crença na Santíssima Trindade, criacionismo bíblico e acreditamos que fazemos coro com a maioria dos cristãos; não sacrificamos a verdade em troca do deus atual, o dinheiro, sendo o centro de tudo.
Logicamente que, com a Sua onisciência, Deus sabia que nós faríamos nesse mundo até a volta de Jesus: Lucas 18:8-17 – Quando o Filho do Homem voltar, será que encontrará fé na terra?
Não sabemos se alguém alterou a Bíblia, aquilo que cremos que foi inspiração Divina, mas, neste mundo, tudo é possível quando a mão do homem está em destaque, portanto, diante de tantas controvérsias, maldade bárbaras e guerras pelo poder, em nome do Eterno, esperamos que haja misericórdia para todos, por causa de nossa ignorância que contamina tudo.
Vimos alguém fazer propaganda de um livro cujo título é “O ceticismo da fé”, achamos muito apropriado para os dias atuais; é o que ocorre desde sempre.
Não somos contra nenhuma religião, inclusive, com restrições, praticamos a nossa, que fora fundamental na caridade e ensino do teocentrismo (Deus como centro do universo) na sua formação até a idade média, através dos conventos, mosteiros e escolas favorecendo o social; não atacamos as outras existentes, só estamos confusos como todos, mas, mantemos nossa fé no que achamos absoluto e lógico.
As escolas, premidas pelos poderosos, ensinaram disciplinas dispersivas para se decorar e habilitar-se num vestibular, mas, não se firmou numa grade curricular capaz de formar o homem em termos cívicos, simplesmente, foram obrigadas a aderirem aos doutores ideólogos.
O Papa Francisco fez um desafio aos teólogos recentemente, propondo uma “mudança de época” para adaptar-se aos tempos atuais. Parece que não encontrou quem adira à proposta de novas oportunidades para reimaginação teológica, criatividade e inovação. A nosso ver, Igrejas não têm que se adaptarem as diversas culturas regionais.
Temos que orar bastante, pois, o perigo é iminente.
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