O STF aguarda os resultados das investigações da PCDF sobre o plano de ataque a autoridades em Brasília, que visava um "banho de sangue".
Ainda não se sabe se o caso está relacionado ao suposto plano de golpe de Estado, que está sendo investigado pela Corte, ou se trata de uma nova ameaça, como a do homem que atirou artefatos contra o Palácio do STF e, em seguida, tirou a própria vida na Praça dos Três Poderes, em 13 de novembro de 2024.
De acordo com informações do site Metrópoles, a Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) recebeu no dia 3 de janeiro a denúncia de um possível ataque contra o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes. O plano envolvia o uso de explosivos, granadas e um fuzil .50 Barrett, uma arma de alto poder destrutivo, normalmente utilizada por atiradores de elite. O caso foi repassado à Polícia Federal (PF), que também está investigando o ocorrido.
A denúncia foi recebida pouco tempo depois da prisão de Lucas Ribeiro Leitão, de 30 anos. O corretor de imóveis, natural de Fortaleza (CE), foi detido pela PCDF no dia 29 de dezembro de 2024, na Bahia, perto da divisa com Goiás, e confessou estar planejando um “atentado violento” na capital federal.
Em depoimento, Leitão detalhou o uso de “táticas militares” com o objetivo de provocar um “banho de sangue”. Em publicações no Instagram, ele chegou a mencionar um “ataque cirúrgico” e afirmou que a segurança pública deveria ser reforçada “400 vezes” para impedir a realização de seu plano. De acordo com a PCDF, o suspeito tinha a intenção de ameaçar tanto autoridades quanto a população. Ele permanece preso, mas a Polícia Civil não se manifestou sobre o caso.
Comments