top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

O preço do desmatamento! Floresta destruída intensifica crises climáticas

Um estudo publicado na revista Nature revelou que o desmatamento na Amazônia tem impactos climáticos severos, aumentando tanto as secas quanto as tempestades na região. Segundo os cientistas, a perda florestal interfere no equilíbrio da precipitação e pode trazer consequências econômicas e sociais significativas.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 81 km² de áreas desmatadas na Amazônia somente em fevereiro, um número que ainda preocupa especialistas. O estudo alerta que a remoção de árvores afeta a umidade do ar e a pressão atmosférica, agravando eventos extremos.
Durante períodos de seca, a vegetação contribui para manter a umidade na região por meio da evapotranspiração, processo no qual as árvores liberam água para a atmosfera. Com menos árvores, há uma redução na umidade, tornando o clima ainda mais árido. Os cientistas apontam que cada ponto percentual de redução na chuva pode levar a perdas de 0,5% na produtividade agrícola.
Já na estação chuvosa, o desmatamento cria áreas de baixa pressão que atraem umidade, intensificando tempestades e aumentando o risco de enchentes. Simulações mostraram que a remoção da floresta pode elevar o volume de chuva em até 0,96 mm por mês para cada ponto percentual de vegetação perdida. Isso pode afetar diretamente a agricultura e a economia local.
Para reduzir esses impactos, os especialistas defendem medidas como reflorestamento, controle rigoroso do desmatamento e planejamento da expansão agrícola. Além disso, recomendam um monitoramento mais eficaz para evitar a destruição descontrolada da floresta.
O estudo reforça a necessidade urgente de proteger a Amazônia, um dos principais reguladores do clima global. Caso o desmatamento continue acelerado, o Brasil pode enfrentar crises ambientais e econômicas ainda mais graves nos próximos anos.

Comments


Gazeta de Varginha

bottom of page