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Netanyahu diz que Israel está preparando invasão terrestre a Gaza


Benjamin Netanyahu em Jerusalém 24/10/2023 FOTO: REUTERS

JERUSALÉM (Reuters) - Israel está preparando uma invasão terrestre de Gaza, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em declaração televisionada nesta quarta-feira, mas ele se recusou a fornecer detalhes sobre o momento ou outras informações sobre a operação.

Ele disse que a decisão sobre quando as forças entrarão no enclave palestino, controlado pelo grupo Hamas, será tomada pelo gabinete especial de guerra do governo, que inclui o líder de um dos partidos de centro da oposição.

“Já matamos milhares de terroristas e isto é apenas o começo”, afirmou Netanyahu.

'Ao mesmo tempo, estamos nos preparando para uma invasão terrestre. Não vou entrar em detalhes sobre quando, como ou quantas. Também não vou entrar em detalhes sobre os vários cálculos que estamos fazendo, dos quais o público em grande parte desconhece e é assim que as coisas devem ser.'
Israel tem realizado intensos bombardeios na densamente povoada Faixa de Gaza, após ataque do Hamas em 7 de outubro contra comunidades israelenses que deixou cerca de 1.400 mortos. Mais de 6.500 palestinos foram mortos nos bombardeios, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Netanyahu, que até agora não assumiu responsabilidade pelas falhas de segurança que levaram ao ataque do Hamas, disse que todos os envolvidos serão chamados a prestar contas.

“O escândalo será totalmente investigado”, declarou ele. 'Todos terão que dar respostas, eu também. Mas tudo isso só acontecerá depois da guerra.'

Mais cedo, citando autoridades dos EUA e de Israel, o Wall Street Journal informou que Israel tinha concordado em adiar a invasão de Gaza por enquanto, para que os Estados Unidos pudessem enviar defesas antimísseis para a região.

A Reuters informou na segunda-feira que Washington aconselhou Israel a adiar um ataque terrestre e está mantendo o Catar – um intermediário com os militantes palestinos – informado dessas negociações enquanto tenta libertar mais reféns e se preparar para uma possível guerra regional mais ampla.

FONTE: Reuters


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