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MST recua e apaga publicação em que falava em reação 'legítima' da Palestina


Reprodução

Alegando ser alvo de fake news, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) decidiu apagar a nota em que declarou apoio “total e irrestrito” à luta da Palestina e contra a política de “apartheid implementada pelas autoridades israelenses”. No comunicado, divulgado no último sábado (9), o MST não citou diretamente o ataque terrorista do Hamas, que deixou milhares de mortos, feridos e desabrigados na Faixa de Gaza.
Em determinado trecho da nota, o MST falou em resistência “legítima” dos palestinos. “A Resistência Palestina, desde Gaza, reagiu, de maneira legítima, às agressões e à política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos”.
Diante de críticas e da artilharia das redes sociais, o movimento social alegou ter sido alvo de notícias falsas e, por causa disso, decidiu retirar do ar o texto “Todo o nosso apoio e solidariedade à luta Palestina!”. (Ainda assim, é possível ler a nota completa nesta matéria de O TEMPO em Brasília e também nesta ferramenta utilizada pela reportagem para arquivar o site do MST)

MST segue sem
condenar o Hamas
Sem informar se vão soltar uma nota de posicionamento, o MST tem usado as redes sociais para tratar sobre o conflito em Israel. Por volta das 11 da manhã desta quarta-feira, o movimento social escreveu na rede social X (antigo Twitter). “Pedimos paz para os povos do mundo em especial ao Oriente Médio! Isso só será possível com o fim imediato do Apartheid e da ocupação Sionista na Palestina, garantindo ao seu povo o direito de um Estado autônomo”.
Uma manistação pró-palestina em Brasília na última terça-feira (10) com adesão do MST, movimentos sociais e partidos de esquerda como PSOL, PSTU e PCO ainda vem gerando críticas nas redes sociais.
No ato, de frente ao Museu da República, um manifestante com mega-fone gritou "Viva Hamas" e chamou os israelenses de "terroristas". Ele foi aplaudido e o público presente respondeu as palavras de ordem com "viva (o Hamas)" e "fora (Israel)". O vídeo foi compartilhado nas rede sociais pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que classificou o ato como "nojento".
Posição do Brasil frente ao Hamas
O governo brasileiro segue a linha da Organização das Nações Unidas (ONU) e não classifica o Hamas como grupo “terrorista”. Hamas é um acrônimo islâmico para Movimento de Resistência Islâmica.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou na quarta-feira (11) que uma eventual condenação política ao Hamas pelo ataque a Israel será tratado no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), presidido pelo Brasil desde 1º de outubro. O mandato tem duração de apenas um mês.
O secretário de África e de Oriente Médio do Itamaraty, embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte disse que há uma posição "clara" e "forte" do Brasil de condenação a atos terroristas e ao terrorismo, especialmente no ataque a populações civis, mas a condenação política é buscada em um consenso no grupo.
Ainda nesta quarta-feira, após dias de críticas por não citar nominalmente o Hamas, o presidente Lula mencionou diretamente o grupo extremista em um novo comunicado divulgado nas redes sociais.
O petista pediu a libertação de crianças pelo Hamas e intervenção humanitária na região de Gaza. O apelo foi feito à comunidade internacional e ao secretário-geral da ONU António Guterres.
Fonte: O Tempo

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