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MP instaura procedimento para acompanhar e cobrar fiscalização em granjas após infestação de moscas em Itanhandu


O Ministério Público de Minas Gerais instaurou um procedimento para monitorar e exigir a fiscalização das granjas de Itanhandu, após reclamações de moradores sobre uma infestação de moscas na cidade, que é um polo aviário da região. As queixas dos residentes, documentadas em vídeos e fotos, mostram os insetos invadindo os imóveis, acumulando-se em tetos, ventiladores e lâmpadas.

Oneida Regina Lacerda, moradora da cidade, expressou sua frustração, sugerindo que a falta de limpeza nas granjas poderia ser a causa do problema. "Aqui é uma cidade tranquila, mas as moscas estão incomodando a população", afirmou.

Em resposta às denúncias, o Ministério Público solicitou à prefeitura de Itanhandu uma lista dos empreendimentos de avicultura, além de requisitar a realização de vistorias e fiscalizações por parte da vigilância sanitária. A prefeitura declarou que inspeções regulares são conduzidas nas granjas e que, em caso de irregularidades, são aplicadas medidas sanitárias conforme a legislação municipal.

Tiago Caetano Martins, secretário de Saúde de Itanhandu, explicou que as equipes de fiscalização verificam se as granjas estão cumprindo os procedimentos operacionais padrão (POPs), como o manejo adequado dos estercos e a utilização de inibidores nas rações. Caso sejam encontradas inconformidades, as granjas são notificadas e recebem um prazo para regularizar a situação.

Enquanto aguardam uma solução, os comerciantes da cidade enfrentam prejuízos. Omar Barroso de Brito e Silva, chefe de cozinha de um restaurante local, relatou o impacto negativo das moscas em seu estabelecimento, destacando o desconforto causado aos clientes que veem os insetos enquanto os alimentos são manipulados.

Além da prefeitura, a Secretaria de Saúde de Itanhandu destacou a necessidade de que outros órgãos, como o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), também realizem fiscalizações. No entanto, a EPTV, afiliada da Globo, não conseguiu obter um posicionamento do IMA, nem das sete granjas da cidade que foram contatadas sobre a situação.
Fonte: G1

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