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Ministério da Justiça não enviou todas as imagens do 8/1 à CPMI, diz Arthur Maia


Reprodução

O deputado Arthur Maia (União-BA), presidente da CPI dos Atos Golpistas, afirmou nesta terça-feira (15) ter cobrado providências do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Ministério da Justiça forneça à comissão todas as imagens internas referentes ao dia 8 de janeiro.
Arthur Maia deu a declaração ao informar ao plenário da CPI que o ministério enviou somente as gravações de duas câmeras do prédio.
O pedido de imagens tem origem em requerimentos apresentados por integrantes da comissão.
"Os pedidos que foram feitos pelos senhores parlamentares não foram atendidos na sua integralidade. Estamos enviando isso, já enviamos isso para o Supremo e cobrando, naturalmente, que todas as filmagens, na forma como foram solicitadas pelos parlamentares, sejam de fato encaminhadas para esta CPMI", declarou Maia.
Inicialmente, quando a CPI aprovou o requerimento de pedido de imagens, o Ministério da Justiça informou que não poderia enviar os arquivos sem autorização judicial porque constavam como prova de inquérito sigiloso em tramitação no STF.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, então autorizou o envio das imagens.
No último dia 9, agentes da Polícia Federal entregaram os arquivos à secretaria da CPI dos Atos Golpistas.

Maia diz que não pedirá busca e apreensão
Ainda durante a sessão desta terça-feira, Arthur Maia disse que não aceitará "provocação" de integrantes da CPI para que determine busca e apreensão na sede do Ministério da Justiça.
Parlamentares da oposição têm defendido que o presidente da CPI adote a medida para obter todas as imagens.
Arthur Maia disse lamentar que o ministério não tenha enviado todas as imagens internas, mas que recusaria "bravata" de parlamentares.
"Não contem comigo para fazer bravata, para ir para porta de ministério fazer algum tipo de manifestação. [...] Não farei isso. Temos o STF, que tem nos ajudado, temos a lei para nos ajudar. Lamento que essas imagens tenham chegado a menor, espero que o ministro Dino tome consciência do papel que ele representa como ministro", declarou Arthur Maia.
"Falo a todos, para todos: não venham querer provocar esta presidência no sentido de que o ministro [Dino] está zombando com a cara desta presidência, fazendo isso ou aquilo. Sou uma pessoa legalista e agirei no limite da lei. Não tenho medo de cumprir meu papel institucional, mas não sou homem de bravatas para dizer que vou mandar a polícia do Senado invadir o Ministério da Justiça", completou o presidente da CPI.

Convocação de Dino
Parlamentares de oposição ao governo Lula têm defendido que o ministro da Justiça, Flávio Dino, seja convocado a prestar depoimento à CPI.
Argumentam que ele teria obtido informações prévias sobre a possibilidade de a manifestação do dia 8 de janeiro se transformarem em atos de vandalismo. Deputados e senadores da base, porém, são contra chamar Dino à comissão. Os governistas argumentam que a oposição tenta tirar o foco das investigações, tentando atribuir ao governo Lula eventual omissão, enquanto aliados do petista dizem ver responsabilidade de integrantes do governo do Distrito Federal.
Fonte: G1

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