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Ministros Intensificam Viagens Eleitorais em 2024, Revela Levantamento






Ministros Intensificam Viagens Eleitorais em 2024, Revela Levantamento
Reprodução

Em ano de eleições municipais, diversos ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm intensificado suas viagens pagas pela União para seus redutos eleitorais. Um levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, com base em dados do Painel de Viagens, revela que ao menos cinco ministros — Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Camilo Santana (Educação), André de Paula (Pesca e Aquicultura) e Carlos Lupi (Previdência Social) — registraram um aumento significativo em suas viagens em 2024 em comparação a 2023.

Ministros nomeados no segundo semestre de 2023, como Celso Sabino (Turismo), André Fufuca (Esporte) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), também têm priorizado deslocamentos para seus Estados de origem. A maioria dos ministros justificou que essas viagens estão amparadas pela Lei Orçamentária Anual de 2024, que autoriza a concessão de passagens e diárias para retorno à residência.

O ministro André de Paula, por exemplo, utilizou uma viagem oficial para participar de convenções partidárias em Pernambuco e oficializar candidaturas de aliados. A assessoria do ministro destacou que as agendas políticas ocorreram após compromissos institucionais.

André Fufuca, com 39 viagens em 2024, priorizou deslocamentos para o Maranhão, enquanto Celso Sabino fez 40 viagens, incluindo eventos no Pará. Silvio Costa Filho, que tomou posse em setembro de 2023, realizou 53 viagens, a maioria para Pernambuco, participando de convenções eleitorais.

Camilo Santana, ministro da Educação, fez 55 viagens, sendo 24 para o Ceará, onde se engajou em eventos relacionados ao governo federal e ao Partido dos Trabalhadores (PT). Alexandre Padilha e Carlos Lupi também intensificaram suas viagens para os Estados de origem.

O aumento nas viagens dos ministros coincide com um período eleitoral e gera questionamentos sobre a combinação de agendas eleitorais e compromissos oficiais. A assessoria dos ministros envolvidos defende que os deslocamentos seguem as diretrizes da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024.
Fonte: Revista oeste

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