Ministro de Minas e Energia pressiona Petrobras por nova redução no preço dos combustíveis

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, procurou a direção da Petrobras nos últimos dias para apresentar cálculos que, segundo ele, justificam uma nova redução nos preços dos combustíveis. A principal argumentação é baseada no aumento da oferta mundial de petróleo e na forte queda das cotações internacionais.

Embora ciente de que o governo federal não pode intervir diretamente nas decisões da estatal, Silveira tenta sensibilizar o comando da empresa por meio do diálogo, de acordo com interlocutores próximos.

Técnicos do Ministério de Minas e Energia avaliam que há espaço para mais cortes, especialmente no preço do óleo diesel. A equipe econômica do governo entende que a redução de preços pode ter efeito direto na inflação, com potencial para baratear itens essenciais como os alimentos — uma das principais preocupações da atual gestão.

Na semana passada, a Petrobras anunciou uma queda de R$ 0,17 por litro no diesel, mas o governo considera que é possível avançar além desse valor.

A pressão ocorre em um momento em que os preços do petróleo atingem os menores níveis desde 2021. Nesta segunda-feira (7), o barril do Brent caiu 3,5%, sendo negociado a US$ 63,30. Já o West Texas Intermediate (WTI) recuou para US$ 59,84.

A recente decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de aumentar a produção em 411 mil barris por dia a partir de maio contribuiu para a queda dos preços. A estimativa inicial era de um acréscimo bem mais modesto, na casa dos 140 mil barris diários.

Fonte:Cnn