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Ministro de Israel critica governo Lula após investigação contra soldado


Reprodução
O ministro de Assuntos da Diáspora e Combate ao Antissemitismo de Israel, Amichai Chikli, criticou duramente o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a ordem da Justiça brasileira de investigar um soldado israelense em férias no Brasil.

A investigação, que envolve o soldado Yuval Vagdani, foi solicitada devido a acusações de crimes de guerra no território palestino da Faixa de Gaza, e a Justiça Federal determinou o envio de material à Polícia Federal no início de janeiro.
Chikli publicou uma carta direcionada ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), chamando a ação de "perseguição contra israelenses no Brasil pelo governo Lula". Ele condenou o envolvimento do Judiciário brasileiro, afirmando que isso é uma vergonha para o povo brasileiro, especialmente com a aproximação do 80° aniversário da libertação de Auschwitz.

A carta mencionou também a Fundação Hind Rajab (HRF), que representou advogadas brasileiras na ação contra o soldado, e referiu-se a elas como associadas a "visões extremas".

O caso gerou forte repercussão, e o governo de Israel afirmou que o soldado conseguiu deixar o Brasil rapidamente, indo para Buenos Aires. Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores de Israel emitiu um alerta para que israelenses se precavessem sobre possíveis ações legais baseadas em publicações nas redes sociais, alertando que poderiam ser usadas de forma manipulativa por elementos anti-israelenses.

Chikli expressou confiança de que a maioria dos brasileiros se opõe às ações do governo Lula, que ele acredita que "mancharão para sempre a história orgulhosa da nação". Ele também concluiu a carta destacando a necessidade de considerar o povo brasileiro como aliado na luta global contra o terrorismo, o antissemitismo e a deslegitimação de Israel.

Até o momento, nem o Palácio do Planalto nem o Itamaraty responderam às críticas feitas pelo ministro israelense.

Fonte Cnn

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