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Michelle Bolsonaro após Moraes autorizar quebra de sigilo: 'Bastava me pedir!'


Reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ironizou, na sexta-feira (18), a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a quebra dos sigilos fiscal e bancário dela e do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). "Bastava me pedir!", publicou em uma rede social. A medida também vale para o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, e o pai dele, o general Mauro Lourena Cid.
"Pra quê quebrar meu sigilo bancário e fiscal? Bastava me pedir! Quem não deve, não teme! Fica cada vez mais claro que essa perseguição política, cheia de malabarismo e inflamada pela mídia, tem como objetivo manchar o nome da minha família e tentar me fazer desistir. Não conseguirão! Estou em paz!", publicou Michelle no Instagram.
O pedido foi feito por Moraes no âmbito do caso que investiga o suposto esquema ilegal de venda de presentes recebidos por Bolsonaro de governos estrangeiros, que pela lei, deveriam ser incorporados pelo patrimônio da Presidência da República.
Segundo investigações da Polícia Federal (PF), o esquema ocorreria nos Estados Unidos, com o dinheiro das vendas sendo repassado para contas no Brasil. Com o leventamento dos sigilos, a PF pretende descobrir se o dinheiro do esquema chegou ou não à conta bancária do ex-presidente.
Na quinta (17), Moraes também autorizou o pedido feito pela PF de cooperação internacional com o FBI, dos Estados Unidos, mirando a quebra dos sigilos fiscal e bancários de envolvidos no caso que possuem contas bancárias no país.
A defesa de Jair Bolsonaro, em nota publicada na semana passada, nega que ele tenha cometido irregularidades e "jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos, colocando à disposição do Poder Judiciário sua movimentação bancária". O ex-presidente, segundo os advogados, peticionou em março, junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), a devolução de itens recebidos por ele.

Confissão de Mauro Cid
O advogado Cezar Bittencourt, que atua na defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, anunciou que o militar irá confessar à Justiça que participou do esquema ilegal de venda de joias no exterior e apontará o ex-presidente como o mandante da operação.
Cid deve confirmar que após vender as joias que deveriam ir para o patrimônio da Presidência da República, por terem sido presentes de governos estrangeiros, entregou ao ex-presidente o dinheiro em espécie, para não deixar rastros no sistema bancário.
Fonte: O Tempo

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