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Mercado mantém projeções para inflação e PIB em 2025, aponta Boletim Focus

  • gazetadevarginhasi
  • há 5 horas
  • 2 min de leitura
Reprodução
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As projeções do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos em 2025 permaneceram inalteradas, segundo a edição desta segunda-feira (7) do Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC). O levantamento é baseado na opinião de economistas do setor privado.

A expectativa para o crescimento da economia brasileira neste ano segue em 1,97%. Para 2026, a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) também foi mantida em 1,6%. Já para 2027 e 2028, os analistas projetam avanço de 2% ao ano.
Em 2024, o PIB do país teve expansão de 3,4%, o quarto crescimento anual consecutivo. Foi o melhor desempenho desde 2021, quando o país registrou alta de 4,8%.

Em relação ao câmbio, a projeção é de que o dólar encerre 2025 cotado a R$ 5,90. Para o fim de 2026, a estimativa é de R$ 5,99.
Inflação acima do teto da meta
A previsão para a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 5,65% para 2025. Para os anos seguintes, o mercado prevê IPCA de 4,5% em 2026, 4% em 2027 e 3,78% em 2028.
A estimativa para o ano que vem ultrapassa o teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo — ou seja, o limite máximo é de 4,5%.

A inflação acumulada em 12 meses, até fevereiro, chegou a 5,06%, puxada especialmente pela alta nos preços da energia elétrica. Apenas em fevereiro, o IPCA avançou 1,31%, o maior índice mensal desde março de 2022 (1,62%) e o mais alto para um mês de fevereiro desde 2003 (1,57%).

Selic pode chegar a 15% em 2025
Para controlar a inflação, o principal instrumento utilizado pelo Banco Central é a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 14,25% ao ano. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em março, a taxa foi elevada em um ponto percentual — o quinto aumento consecutivo, em meio a um ciclo de aperto monetário.

O Copom justificou a elevação apontando que, apesar de sinais de desaceleração, a economia brasileira segue aquecida. A inflação, tanto cheia quanto os núcleos (que desconsideram itens voláteis como alimentos e energia), permanece elevada. O comitê também alertou para o risco de persistência da inflação de serviços.

Para a próxima reunião, em maio, a sinalização é de um aumento menor da Selic. No entanto, não houve pistas sobre os passos seguintes da autoridade monetária.
A expectativa do mercado é que a Selic encerre 2025 em 15% ao ano. Para os anos seguintes, a previsão é de queda gradual: 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028.

Quando os juros sobem, o objetivo é conter o consumo e, assim, reduzir a pressão inflacionária. Isso ocorre porque o crédito fica mais caro e a poupança se torna mais atrativa. No entanto, taxas elevadas também dificultam o crescimento econômico. Já a redução da Selic tende a estimular a atividade produtiva e o consumo, mas pode comprometer o controle da inflação.

Fonte:Agência Brasil

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