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Lula sobre Musk: 'Empresário que não produziu um pé de capim neste país'


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar Elon Musk na quarta-feira (10). Sem citar nominalmente o bilionário, o petista disse que o empresário “se dá o luxo” de atacar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ministros, sem ter produzido “um pé de capim” no Brasil. Desde o fim de semana, Musk tem feito críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e ao presidente Lula.

"Nós temos uma coisa muito séria neste país e no mundo, que é: se a gente quer viver em um regime democrático ou não. Se a gente vai permitir que o mundo viva a xenofobia e o extremismo, que é o que está acontecendo, com o crescimento do extremismo de extrema-direita. Eles se dão ao luxo de permitir que um empresário americano, que não produziu um pé de capim neste país, ouse falar mal da Corte brasileira, dos ministros brasileiros e do povo brasileiro. Não é possível", afirmou.

Embora Lula tenha chamado Musk de americano, ele é nascido e criado na África do Sul. O bilionário só mudou para os Estados Unidos anos depois, para concluir o ensino superior, onde se naturalizou cidadão americano. O petista fez a declaração durante evento do Minha Casa, Minha Vida no Palácio do Planalto. Na ocasião, ele discursava em defesa da democracia ao falar da preocupação com a ascensão da extrema-direita no mundo.

Essa não é a primeira vez que Lula profere críticas indiretas ao dono da rede social X (antigo Twitter) e da empresa de foguetes SpaceX. Na terça-feira (9), o petista disse, mais uma vez sem citar o nome de Musk, que “tem bilionário tentando fazer foguete” para explorar outros planetas, mas que ele “vai ter que aprender a viver aqui”.

As postagens de Elon Musk desde o fim de semana geraram forte repercussão no mundo político. Alexandre de Moraes incluiu o nome do empresário no inquérito das milícias digitais e ainda autorizou a abertura de outro inquérito para investigar Musk por obstrução de justiça.

Já ministros do governo Lula e o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cobraram a regulação das redes sociais no Brasil. No entanto, o projeto de lei de regulamentação das redes sociais, o chamado “PL das Fake News”, perdeu força na Câmara dos Deputados, devido à resistência da oposição em aprovar a matéria. Um grupo de trabalho (GT) foi criado para discutir o projeto de lei.
Fonte: O Tempo

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