top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Lula propõe soluções inovadoras para enfrentar o déficit habitacional no Brasil

  • gazetadevarginhasi
  • 8 de abr.
  • 2 min de leitura
Reprodução
Reprodução
Durante a abertura do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic), nesta terça-feira (8), em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que é preciso "criar mais dinheiro" e ser criativo para enfrentar o déficit habitacional no Brasil, que permanece na casa dos 7 milhões de moradias há mais de 50 anos. “Significa que nós estamos enxugando gelo”, declarou.

Lula destacou que, mesmo com os avanços do programa Minha Casa, Minha Vida — responsável por 8 milhões de unidades habitacionais —, a demanda continua elevada. “É preciso inventar mais fundo, inventar mais alguma coisa, porque ainda tem muita palafita nesse país”, disse, referindo-se à comunidade do Dique da Vila Gilda, em Santos (SP), maior favela de palafitas do Brasil.

Diante de empresários da construção civil, o presidente afirmou que o setor está preparado para ampliar sua atuação e destacou a importância da inovação tecnológica. “Esse setor continuará sendo de ponta no Brasil. Ainda falta muita coisa para fazer.”

Lula voltou a defender a estabilidade política, jurídica, social e econômica como base para atrair investimentos. “Todo mundo precisa de previsibilidade para fazer seus planos. É inexorável a necessidade de uma parceria honesta entre governo e sociedade.”

Na semana anterior, o governo anunciou a criação da Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida, voltada para famílias com renda de até R$ 12 mil. O novo segmento contará com R$ 30 bilhões em recursos, sendo metade oriunda do Fundo Social do Pré-Sal e o restante de poupança e Letras de Crédito Imobiliário (LCI). O financiamento poderá ser feito em até 420 meses, com juros anuais de 10,5%, para imóveis de até R$ 500 mil.

O evento foi promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e integra a programação da Feira Internacional da Construção Civil (Feicon). Durante seu discurso, o presidente da CBIC, Renato Correia, elogiou a nova faixa habitacional e pediu previsibilidade no financiamento do setor.
“Essa decisão pode gerar uma nova revolução na habitação, como foi a criação do programa em 2009”, avaliou. Correia também pediu o fim da contratação de serviços de engenharia por pregão eletrônico e defendeu a fixação de prazos de pagamento nas obras públicas.

Ele ainda criticou a atual taxa básica de juros, de 14,25% ao ano, apontando que o patamar elevado da Selic compromete investimentos. “Sufoca a indústria e reduz nossa capacidade de crescimento. Apoiamos reformas que melhorem a eficiência pública e destravem a infraestrutura”, concluiu.

Fonte:Agência Brasil

Comments


Gazeta de Varginha

bottom of page