Lula afirma que inflação está "razoavelmente controlada"
há 6 horas
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, nesta quarta-feira (5), que a inflação está "razoavelmente controlada". Ele se referiu à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que na última quarta-feira (29) aumentou a taxa Selic em 1 ponto percentual, elevando-a de 12,25% para 13,25%, destacando que essa ação visa garantir a convergência da inflação para a meta estabelecida.
“Levamos a inflação muito a sério e ela está razoavelmente controlada. Nossa principal preocupação é evitar que o preço dos alimentos continue afetando o bolso do povo brasileiro. Para isso, estamos realizando reuniões com setores que, na nossa visão, estão com preços mais elevados”, afirmou Lula durante entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais.
O presidente mencionou o aumento do preço da carne e outros produtos, destacando a necessidade de entender os motivos por trás desses aumentos nos últimos 12 meses. “A carne, por exemplo, caiu 30% em 2023, mas depois voltou a subir. Não há um único fator para o aumento dos preços. O que precisamos é ajustar isso, pois a inflação prejudica principalmente os trabalhadores”, acrescentou.
Lula também comentou o reajuste no diesel, anunciado pela Petrobras no dia 31 de janeiro, que aumentou o preço em 22 centavos por litro nas refinarias, com início da vigência em 1º de fevereiro. A Petrobras justificou o aumento alegando que o preço se manteve o mesmo desde 2023.
“Estamos trabalhando para controlar a inflação. Quero dizer ao povo de Minas que os reajustes feitos pela Petrobras, tanto no diesel quanto em outros produtos, ainda estão abaixo dos valores de dezembro de 2022, mesmo com uma inflação de 7%. Tanto o diesel quanto a gasolina continuam mais baratos do que estavam no final de 2022”, afirmou o presidente.
Lula enfatizou sua conscientização sobre a inflação e a necessidade de encontrar soluções com a colaboração do Ministério da Fazenda, liderado pelo ministro Fernando Haddad (PT). “Estamos cientes de que vamos reduzir a inflação, baixar o custo de vida e tornar a cesta básica mais acessível ao povo brasileiro. Ontem, tive uma reunião com a Fazenda, e esta semana vou me reunir com representantes do setor de carne e o Ministério da Agricultura para buscar soluções que permitam que esses alimentos cheguem à mesa do trabalhador de maneira compatível com o seu poder aquisitivo”, concluiu.
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