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Justiça argentina reabre casos contra ex-presidente Cristina Kirchner


Reprodução

Um alto tribunal da Argentina reabriu na segunda-feira (18) dois casos dos quais a ex-presidente e atual vice, Cristina Kirchner, foi absolvida em 2021. As informações são da imprensa argentina.
Trata-se de uma ação por lavagem de dinheiro e outra por acobertamento dos responsáveis iranianos pelo atentado contra uma associação judaica que deixou 85 mortos em 1994.
A Câmara Federal de Cassação Penal ordenou a realização de julgamentos contra a ex-presidente por esses dois casos, mas ainda cabe recurso na Corte Suprema de Justiça, segundo a agência governamental de notícias Telam.
O tribunal revogou a decisão proferida em 2021 em favor de Cristina Kirchner e de seus dois filhos, Florencia e Máximo, no caso conhecido como "Hotesur-Los Sauces".
Segundo o Ministério Público, duas empresas da família foram usadas para lavar milhões de dólares supostamente provenientes de recursos públicos.
A decisão desta segunda-feira, no entanto, exclui a filha da ex-presidente, segundo a Telam.

Outro processo
A corte também anulou outra decisão de outubro 2021 a favor de Kirchner pelo suposto acobertamento dos responsáveis do atentado contra a associação israelita AMIA em Buenos Aires, em 1994.
O tribunal considerou que não havia crime por parte da então chefe de Estado no caso, por ter impulsionado a aprovação no Congresso de um memorando com o Irã para poder interrogar fora da Argentina os acusados pelo ataque a bomba que deixou 85 mortos e 300 feridos.
"Para além de considerá-lo um acerto ou um equívoco político, não constituiu crime nem ato de acobertamento", assinalou então o tribunal.
A decisão desta segunda-feira da Câmara Federal não estava disponível nos sites oficiais.

Ex-presidente
Aos 70 anos, Cristina Kirchner foi acusada de diversos casos de corrupção nos últimos anos e denunciou o que considera uma campanha de perseguição política e judicial.
Após ser inocentada em vários casos, Cristina recebeu uma condenação, em dezembro, de seis anos de prisão. No entanto, ela está protegida por sua imunidade como vice-presidente.
Ela também recebeu a inabilitação perpétua nesse julgamento, por fraude e corrupção, em um caso que envolvia a licitação de contratos públicos em Santa Cruz. A região, que fica no extremo sul do país, foi seu reduto político durante os mandatos presidenciais.
Após esta condenação, a ex-chefe de Estado anunciou que sairia de cena, prometendo não se candidatar "a nada, nem senadora, nem vice-presidente, nem presidente" nas próximas eleições, que acontecem em outubro.
Fonte: G1

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