Justiça argentina confirma condenação de Cristina Kirchner a seis anos de prisão
Um tribunal federal de apelações na Argentina confirmou a sentença de seis anos de prisão para a ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner, condenada em 2022 por um esquema de fraude que desviou milhões de recursos públicos por meio de contratos superfaturados para obras rodoviárias. A decisão, anunciada nesta quarta-feira (13), mantém Kirchner como culpada por corrupção enquanto liderava o país entre 2007 e 2015.
O caso envolve 51 contratos de infraestrutura na província de Santa Cruz, onde Cristina e seu falecido marido, Néstor Kirchner, construíram suas carreiras políticas antes de assumirem a presidência. Cristina, uma figura ainda influente no país, tem a possibilidade de recorrer à Suprema Corte, última instância judicial da Argentina.
Apesar da condenação, Kirchner deve assumir a liderança do Partido Justicialista, de oposição peronista, no próximo dia 17 de novembro. No entanto, um projeto de lei em discussão no Congresso propõe barrar pessoas condenadas por corrupção de ocuparem cargos públicos, o que pode complicar seu futuro político.
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